O mestre do couro preserva saberes
A princípio, a arte do couro nordestino é mais do que um ofício tradicional — é um patrimônio cultural vivo que resiste ao tempo. Neste episódio especial do Ser-tão Nosso, Jakeline Diógenes apresenta a história de um mestre artesão que mantém viva a alma do sertão através de suas mãos e do couro cru que transforma em arte.
Com raízes profundas no semiárido cearense, a arte do couro nordestino representa uma herança imaterial, passada de geração em geração com dedicação, fé e amor. A cada cela, gibão ou chapéu, uma nova história é costurada.
Tradição que resiste ao tempo
Ou seja, apesar do avanço da tecnologia e das mudanças nas práticas culturais, o mestre do couro mantém viva sua missão. Ele aprendeu o ofício com o pai e o avô, mas criou um estilo próprio para atender novos públicos, como artistas e vaqueiros contemporâneos.
Nesse caminho, ele enfrentou desafios: precisou produzir suas próprias tintas naturais, usando casca de angico, sementes de urucum e lama de rio. Com criatividade e persistência, reinventou sua arte sem perder a essência do sertão.
Couro como expressão cultural
Mais do que objetos utilitários, as peças criadas pelo mestre são expressões da arte do couro nordestino. Cada trabalho é único. Segundo o artesão, “não gosto de repetir modelo. Cada pessoa merece uma peça feita só pra ela”.
Atualmente, seu ateliê se transformou em referência e símbolo de resistência cultural. Mesmo diante da escassez de aprendizes, ele segue costurando o passado ao presente com identidade e paixão.
Preservar é valorizar o sertão
Por fim, valorizar a arte do couro nordestino é também reconhecer a riqueza da cultura do sertão brasileiro. Cada peça feita à mão carrega a história de um povo forte, criativo e resiliente.
Quer conhecer mais? Assista ao episódio completo de Sertão Nosso no canal da TV Portal AgroMais no YouTube. Deixe seu comentário, curta e compartilhe — sua interação ajuda a manter viva essa tradição!