A produção de pintos de corte alcançou um marco histórico em 2024, totalizando 7,153 bilhões de unidades, um aumento de 3,8% em relação ao ano anterior. Apesar do crescimento, a oferta ainda não foi suficiente para atender totalmente à demanda do mercado. Segundo a APINCO, o índice de eclosão registrou 75,7%, o menor em quatro anos, impactando a quantidade de pintos disponíveis para comercialização.
Essa limitação, no entanto, trouxe equilíbrio ao mercado, favorecendo todos os elos da cadeia produtiva com condições de comercialização mais estáveis e preços atrativos. Nos últimos dez anos, a produção de pintos de corte teve um crescimento médio de 1,4% ao ano, consolidando uma tendência positiva no setor. Para 2025, as expectativas são de novas altas na produção, impulsionadas por avanços nas técnicas de incubação e melhorias nos índices de eclosão.
Roberto Kaefer, presidente da APINCO, alerta para a necessidade de alinhamento com a demanda: “É preciso manter o equilíbrio nos alojamentos para garantir a saúde financeira das empresas e possibilitar reinvestimentos em processos.” Com essa estratégia, o setor busca continuar crescendo de forma sustentável, atendendo ao mercado interno e às exportações.
Fonte: APINCO.
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