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Pesquisa Utiliza Genômica para Desenvolver Rebanhos Mais Resistentes ao Estresse Térmico

  • Um estudo liderado pela Embrapa destaca a importância da genômica na criação de rebanhos mais resilientes ao estresse térmico, uma preocupação crescente devido às mudanças climáticas. O Brasil enfrenta perdas significativas na produção leiteira, cerca de 30% anualmente, devido às altas temperaturas, tornando o setor vulnerável aos eventos climáticos extremos.

O Programa de Melhoramento Genético da Raça Girolando (PMGG) está direcionando esforços para aumentar a tolerância dos bovinos às condições climáticas adversas. A pesquisa avaliou os valores genômicos dos touros da raça com base no Índice de Temperatura e Umidade (ITU), uma variável combinada que considera temperatura e umidade relativa do ar.

Os resultados mostram que animais mais resistentes ao calor apresentam um maior valor genômico para essa característica. Com a frequência crescente de dias quentes, especialmente nas regiões Centro-Sul, onde a produção de leite é mais concentrada, torna-se crucial desenvolver rebanhos adaptados ao clima.

Segundo Marcos Vinícius G. B. Silva, pesquisador da Embrapa Gado de Leite, o país perde anualmente cerca de 30% da produção devido ao calor, destacando a vulnerabilidade da cadeia produtiva do leite às mudanças climáticas. O programa de melhoramento genético do Girolando visa oferecer soluções por meio de avaliações genéticas e genômicas para o estresse térmico.

A pesquisa identificou que o cruzamento de raças como o Gir Leiteiro, conhecido por sua resistência ao calor, com a raça Holandesa, forma o Girolando, resultando em animais mais resistentes e produtivos. Além disso, a análise genômica permitiu a identificação de touros com maior tolerância ao estresse térmico, o que auxilia na seleção de animais mais adaptados às diferentes regiões do Brasil.

Para João Claudio do Carmo Panetto, pesquisador da Embrapa, a classificação dos touros conforme sua tolerância ao estresse térmico é uma ferramenta valiosa para os produtores, permitindo acasalamentos mais direcionados e a obtenção de uma progênie mais resistente ao clima adverso.

A pesquisa ressalta a importância do ITU na avaliação do conforto térmico dos animais, com valores acima de 90 indicando um ambiente severamente estressante. Sinais como aumento da frequência respiratória, produção de suor, busca por sombra e redução no consumo de alimentos indicam o desconforto térmico das vacas, exigindo medidas adequadas de manejo por parte dos produtores para garantir o bem-estar do rebanho.

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