O mercado de frango manteve estabilidade em preços, com desafios relacionados aos custos do milho. No Nordeste, os valores seguem elevados, como os R$ 7,70 no Ceará. A recuperação dos preços é esperada em fevereiro, impulsionada pela demanda interna e exportações. Em janeiro, o Brasil exportou 263,486 mil toneladas de carne de frango, com crescimento de 28,6% no volume médio diário em relação a 2024.
Rally Piocerá 2025: um desafio pelos cenários deslumbrantes do Piuaí e Ceará
A edição 2025 do Rally Piocerá segue levando adrenalina e aventura pelos mais diversos cenários do Nordeste. A caravana do 38º Rally chega nesta terça-feira (28) à cidade de Pedro II, no Piauí, conhecida como a “Suíça Piauiense” por sua beleza singular e tradição no evento. Enquanto as categorias Moto Enduro, Moto Rally, Quadriciclos, UTVs e Carros 4×4 enfrentam um percurso de 276 km – sendo 162 km navegados –, os ciclistas seguem um roteiro exclusivo em direção a Piripiri, mas se reúnem com os demais em Pedro II na quarta-feira (29).
StoneX reduz previsão para a produção de algodão no Brasil em 2024/25
A StoneX reduziu sua estimativa para a produção de algodão no Brasil em 2024/25, prevendo 3,79 milhões de toneladas, ante 3,83 milhões. A redução reflete a menor área plantada no Mato Grosso devido ao atraso na colheita da soja, impactando o plantio da segunda safra. Apesar disso, a produção deve crescer 4,6% em relação ao ciclo anterior, totalizando 1,53 milhão de hectares no estado.
O Agro Brasileiro e os Impactos do Retorno de Trump
O agronegócio brasileiro, uma das forças motrizes da economia nacional e um dos maiores exportadores de alimentos do mundo, enfrenta um cenário global repleto de desafios e oportunidades com o retorno de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos. As políticas protecionistas, mudanças no comércio internacional e questões ambientais são fatores que podem influenciar diretamente o setor nos próximos anos. Comércio Internacional e Exportações O retorno de uma agenda protecionista nos EUA pode trazer impactos diretos ao agronegócio brasileiro. A possível revisão de acordos comerciais e o aumento de tarifas de importação podem alterar a competitividade no mercado global:• Soja e milho: Tensões entre EUA e China podem consolidar o Brasil como principal fornecedor de grãos para os chineses.• Carnes e frutas: A renegociação de acordos com países como o México pode abrir espaço para exportações brasileiras aos EUA. Além disso, uma valorização do dólar favorece as exportações nacionais, mas pode encarecer insumos agrícolas importados, como fertilizantes e maquinário. Sustentabilidade e Pressões Ambientais Sob Trump, os EUA podem reduzir as críticas relacionadas a questões ambientais, como o desmatamento na Amazônia. No entanto, mercados como o europeu devem manter alta a exigência por produtos agrícolas sustentáveis. Isso reforça a necessidade de o Brasil investir em certificações, rastreabilidade e práticas de baixo impacto ambiental para continuar competitivo. Biocombustíveis e Política Energética A provável preferência dos EUA por combustíveis fósseis em detrimento dos renováveis pode impactar negativamente o mercado global de etanol, no qual o Brasil é líder. Entretanto, isso pode abrir oportunidades para o país ampliar exportações para mercados mais alinhados com políticas verdes, como a Europa. Tecnologia e Logística Mudanças nas relações comerciais com os EUA podem afetar o acesso a tecnologias agrícolas de ponta. O Brasil precisará buscar diversificação de fornecedores e desenvolver soluções próprias para mitigar custos crescentes de insumos e equipamentos. Nova Geopolítica e Diversificação de Mercados As tensões globais podem alterar as cadeias de suprimento e reconfigurar os fluxos comerciais. Nesse cenário, o Brasil tem a oportunidade de reforçar sua posição como fornecedor global, investindo na diversificação de mercados e na competitividade de seus produtos. ConclusãoO retorno de Donald Trump à Casa Branca trará um cenário desafiador para o agronegócio brasileiro, mas também abre oportunidades estratégicas para o país se consolidar como líder global. O equilíbrio entre inovação tecnológica, práticas sustentáveis e ampliação de mercados será essencial para o setor superar os desafios e aproveitar as oportunidades desse novo momento geopolítico. _________________________________________________________________________________Esta coluna é escrita por Diego Trindade, sul-mato-grossense que escolheu o Ceará como sua casa. Diego atua conectando o agro e traz para você informações exclusivas sobre acordos, projetos e inovações que impulsionam o setor.
Produção de Pintos de Corte Atinge Recorde
A produção de pintos de corte bateu recorde em 2024, atingindo 7,153 bilhões de unidades, um aumento de 3,8% em relação a 2023. Apesar disso, a oferta não supriu totalmente a demanda devido à queda nos índices de eclosão, que atingiram 75,7%, o menor dos últimos quatro anos. O mercado se manteve equilibrado, com preços favoráveis. Para 2025, espera-se um novo crescimento, impulsionado por avanços nas técnicas de incubação. A APINCO destaca a importância de alinhar produção e demanda.