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Preços do trigo mantêm tendência de queda no Brasil, aponta análise semanal

O Centro Internacional de Análises Econômicas e de Estudos de Mercado Agropecuário (Ceema) divulgou, na última quinta-feira (12), sua análise semanal indicando que os preços do trigo seguem em tendência de queda no Brasil.

No Rio Grande do Sul, a média semanal ficou em R$ 65,62 por saco, enquanto no Paraná os valores oscilaram entre R$ 72,00 e R$ 73,00 por saco. Apesar da pressão das importações, impulsionadas por um câmbio elevado que ultrapassa R$ 6,00 por dólar, os preços internos tendem a permanecer estáveis no curto prazo, com previsão de alta apenas a partir de fevereiro.

Em novembro, o Brasil importou 427,5 mil toneladas de trigo, um volume 33% maior em relação ao mesmo período de 2023. A Argentina respondeu por 79,5% dessas importações, registrando o maior volume dos últimos seis meses, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). No acumulado de 12 meses, o país adquiriu 6,52 milhões de toneladas de trigo, o maior volume desde novembro de 2020, com projeção de encerrar o ano em torno de 7 milhões de toneladas, superando as expectativas.

O mercado do trigo no sul do Brasil segue em ritmo lento, impactado pela demanda enfraquecida e pelas dificuldades nas negociações de curto prazo. No Rio Grande do Sul, as compras de moinhos para dezembro já foram encerradas e as transações para janeiro permanecem escassas. Isso tem levado os produtores a direcionarem suas ofertas para o mercado de exportação. Em Santa Catarina, a baixa demanda por farinha também contribui para a lentidão do mercado, enquanto os moinhos enfrentam desafios para repassar os custos da matéria-prima aos preços finais das farinhas.

No Paraná, os preços do trigo tiveram uma leve queda, acompanhada de uma redução no custo de produção. Isso tem permitido que os produtores mantenham uma margem de lucro favorável, estimada em 3,66%. Contudo, o volume de negociações segue baixo, com vendedores mais retraídos e moinhos focados em acordos para janeiro e fevereiro, o que tem levado o mercado a adotar uma postura de espera.

A expectativa, segundo o Ceema, é que o cenário comece a se movimentar apenas no início de 2024, com possíveis reajustes no valor do trigo no mercado interno.

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