A escassez de feijão carioca de qualidade tem impactado diretamente o mercado, mantendo os preços em alta. De acordo com o Cepea, a baixa oferta do grão tem intensificado a busca por lotes de alta qualidade, principalmente entre empacotadoras que precisam repor estoques. Como resultado, a disputa entre compradores aumentou, impulsionando os valores praticados no mercado.
Alta demanda pressiona o preço do feijão carioca
Atualmente, a procura por feijão carioca supera a oferta disponível. Como consequência, os preços seguem elevados, já que muitos produtores optam por reter seus estoques na expectativa de novas valorizações. Além disso, a menor disponibilidade de feijão de qualidade no mercado reforça essa tendência de alta.
Por outro lado, empacotadoras e distribuidores estão cada vez mais seletivos, priorizando grãos com boa aparência e padrão de mercado. Esse cenário contribui para a valorização do produto, tornando a negociação ainda mais competitiva.
Feijão preto tem variação mais controlada
Enquanto o feijão carioca apresenta forte oscilação de preços, o feijão preto segue com ajustes mais moderados. Isso ocorre porque a primeira safra garantiu uma oferta relativamente equilibrada. Além disso, as expectativas para a segunda safra são positivas, apesar da redução da área cultivada no Paraná.
Com essa estabilidade, os consumidores encontram preços menos voláteis no feijão preto, ao contrário do carioca, que continua sendo o mais disputado no mercado.
O que esperar do mercado de feijão?
Nos próximos meses, a disponibilidade do feijão dependerá do desempenho da segunda safra e da estratégia dos produtores quanto ao melhor momento para vender seus estoques. Além disso, fatores como clima e logística podem influenciar diretamente os preços.