Os contratos de soja em grão apresentaram ligeira alta durante as negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT), operando de forma volátil entre territórios positivo e negativo. Uma recuperação por parte dos investidores, aliada a um cenário internacional de menor aversão ao risco, contribui para o avanço de Chicago. O aumento no preço do petróleo em Nova York, o desempenho positivo das bolsas de valores europeias e a desaceleração do dólar em relação a outras moedas correntes também influenciam esse movimento.
Contudo, a perspectiva de ampla oferta global, impulsionada pelo progresso da colheita no Brasil e as condições climáticas favoráveis na América do Sul, exerce pressão sobre as cotações.
Os contratos com vencimento em março estão sendo negociados a US$ 11,62 por bushel, apresentando uma alta de 1,25 centavo de dólar, equivalente a 0,10%, em comparação ao fechamento anterior.
No dia anterior (21), a oleaginosa fechou com preços em baixa, influenciada pelo cenário fundamental que exerceu forte pressão sobre as cotações. As perdas se intensificaram no final da sessão, após previsões de chuvas nas regiões produtoras da Argentina, indicando condições favoráveis ao potencial produtivo.
A entrada de uma safra abundante na América do Sul, somada às perspectivas iniciais de aumento na área a ser plantada nos Estados Unidos, cria uma expectativa de considerável disponibilidade.
Os contratos da soja em grão com entrega em março encerraram com uma queda de 18,25 centavos de dólar, representando uma redução de 1,54%, atingindo US$ 11,60 3/4 por bushel. A posição maio teve uma cotação de US$ 11,65 por bushel, com perda de 18,50 centavos ou 1,56%.