Madalena é exemplo de agro cearense sustentável
Logo de início, o agro cearense mostra sua força no município de Madalena. A cidade investe na agricultura familiar e na organização comunitária. Com foco em apicultura e pecuária leiteira, o município tem ampliado sua capacidade produtiva com apoio técnico e diálogo entre sindicato, produtores e gestão pública.
Além disso, projetos como os viveiros de mudas nativas fortalecem a cadeia do mel. Eles também contribuem para a recuperação da Caatinga, valorizando a biodiversidade local e integrando educação ambiental nas escolas.
Cajueiro anão precoce é símbolo de inovação
Por outro lado, o agro cearense colhe os frutos de uma revolução iniciada há 40 anos. O cajueiro anão precoce, criado pela Embrapa, continua impulsionando a cajucultura no Ceará. Embora o potencial produtivo seja de 2.000 kg por hectare, a média estadual ainda é de apenas 550 kg.
Portanto, a Embrapa criou vitrines tecnológicas para treinar produtores. Esses espaços funcionam como salas de aula a céu aberto, onde se aprende o manejo ideal do solo até a pós-colheita. A meta é aumentar a produtividade e o aproveitamento integral do caju: fruta, suco, fibra e castanha.
Produção de açaí no Ceará já é realidade
Ao mesmo tempo, o agro cearense amplia suas fronteiras com a produção de açaí irrigado. No litoral, principalmente em Paracuru, agricultores já colhem até 5 toneladas por hectare. A irrigação e o manejo eficiente garantem produtividade e menor consumo de água, comparado ao coqueiro.
Como resultado, o Ceará se torna referência também nessa cultura, gerando renda e mantendo a qualidade do fruto. O tempo entre a colheita e a industrialização é inferior a 24 horas, o que assegura maior valor nutritivo.
A história do Açude de Orós fortalece o espírito do campo
Por fim, o episódio do arrombamento do Açude de Orós, em 1960, reforça a resiliência do povo do sertão. Mesmo diante da destruição, a comunidade se reergueu. Essa história conecta o passado à luta presente por um agro cearense forte, justo e sustentável.
Conclusão
Em resumo, o agro cearense se transforma com união entre pesquisa, políticas públicas e o protagonismo do produtor. Madalena, o cajueiro anão e o açaí irrigado são provas vivas de que o semiárido tem futuro fértil.
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