O Programa Forrageiras do Ceará avança para transformar a produção de forragens no estado. Com o apoio do Sistema Faec/Senar, a iniciativa pretende instalar 2 mil Unidades Disseminadoras de Tecnologia (UDTs) até 2026. O objetivo principal é melhorar a oferta de forragem em sistemas de sequeiro e irrigado, fortalecendo a pecuária cearense e garantindo maior segurança alimentar para os rebanhos. Início do programa prevê 103 unidades implantadas Inicialmente, o programa instalará 103 unidades em propriedades rurais distribuídas pelo estado. De acordo com Eduardo Barroso, coordenador do programa e supervisor técnico do Senar Ceará, cada UDT abrangerá um hectare, permitindo que os produtores adotem técnicas inovadoras para otimizar a produtividade e a resistência das pastagens. Além disso, nesta terça-feira (18), empresas credenciadas receberam a ordem de serviço, oficializando o início da implantação. Com essa medida, as atividades começam nos próximos dias, garantindo que o programa ganhe força rapidamente. Tecnologia impulsiona a pecuária no Ceará Agora, com a instalação das Unidades Disseminadoras de Tecnologia, os produtores terão acesso a métodos modernos de manejo de forragens. Isso aumentará a eficiência da alimentação animal, reduzindo a necessidade de suplementação externa e elevando a produtividade das fazendas. Além disso, a iniciativa também promove a sustentabilidade do setor agropecuário. Com o uso de variedades mais adaptadas ao semiárido, as pastagens terão maior resistência a longos períodos de estiagem, garantindo segurança alimentar para os rebanhos. Meta de 2 mil unidades até 2026 Nos próximos anos, o Programa Forrageiras do Ceará seguirá expandindo sua atuação. A meta é implantar 2 mil unidades até 2026, consolidando a inovação no setor agropecuário cearense e proporcionando soluções mais eficazes para os produtores. Por fim, essa iniciativa representa um marco para a pecuária do estado. Com tecnologia e planejamento, o programa pretende transformar a produção de forrageiras, reduzindo os impactos das secas e garantindo maior estabilidade ao setor.
Escassez de feijão carioca mantém preços elevados
A escassez de feijão carioca de qualidade tem impactado diretamente o mercado, mantendo os preços em alta. De acordo com o Cepea, a baixa oferta do grão tem intensificado a busca por lotes de alta qualidade, principalmente entre empacotadoras que precisam repor estoques. Como resultado, a disputa entre compradores aumentou, impulsionando os valores praticados no mercado. Alta demanda pressiona o preço do feijão carioca Atualmente, a procura por feijão carioca supera a oferta disponível. Como consequência, os preços seguem elevados, já que muitos produtores optam por reter seus estoques na expectativa de novas valorizações. Além disso, a menor disponibilidade de feijão de qualidade no mercado reforça essa tendência de alta. Por outro lado, empacotadoras e distribuidores estão cada vez mais seletivos, priorizando grãos com boa aparência e padrão de mercado. Esse cenário contribui para a valorização do produto, tornando a negociação ainda mais competitiva. Feijão preto tem variação mais controlada Enquanto o feijão carioca apresenta forte oscilação de preços, o feijão preto segue com ajustes mais moderados. Isso ocorre porque a primeira safra garantiu uma oferta relativamente equilibrada. Além disso, as expectativas para a segunda safra são positivas, apesar da redução da área cultivada no Paraná. Com essa estabilidade, os consumidores encontram preços menos voláteis no feijão preto, ao contrário do carioca, que continua sendo o mais disputado no mercado. O que esperar do mercado de feijão? Nos próximos meses, a disponibilidade do feijão dependerá do desempenho da segunda safra e da estratégia dos produtores quanto ao melhor momento para vender seus estoques. Além disso, fatores como clima e logística podem influenciar diretamente os preços.
Queijo coalho: a história desse patrimônio nordestino
O queijo coalho é um dos grandes símbolos da culinária nordestina. Produzido há séculos, ele faz parte da identidade cultural e movimenta a economia local. No programa do Sertão Nosso, Jakeline Diógenes conta a história desse alimento que atravessa gerações e conquista o mundo. Uma tradição com mais de 300 anos A princípio, desde o século XVII, fazendas do Ceará produzem esse tipo de queijo. A técnica foi trazida por padres carmelitas e adaptada ao clima do sertão. Inicialmente, ele era consumido apenas nas propriedades rurais, já que a pecuária de corte dominava a economia da época. Posteriormente, a necessidade de preservar alimentos impulsionou a criação de outros produtos, como a carne de sol. Aos poucos, pequenos produtores passaram a comercializar o queijo na região. No final do século XVIII, longas secas forçaram os pecuaristas a buscar novas fontes de renda. Assim, o queijo começou a ser trocado por rapadura no Cariri e por sal em Aracati. Expansão e valorização do queijo nordestino Sobretudo, no século XIX, a produção cresceu e ganhou destaque na economia nordestina. Pequenos produtores passaram a distribuir o queijo para diversas províncias do Brasil. Hoje, a fabricação ultrapassa 170 mil toneladas anuais, empregando milhares de famílias no sertão. Além disso, esse queijo se tornou um item de prestígio no mercado gourmet. Premiações internacionais destacam sua qualidade, impulsionando sua aceitação fora do Brasil. Sua versatilidade permite o consumo de diversas formas, desde grelhado na brasa até como ingrediente em pratos sofisticados. Símbolo cultural e econômico do Ceará Atualmente, o Ceará reconhece o município de Jaguaribe como referência na produção do queijo. A tradição continua viva, garantindo que esse alimento permaneça presente na mesa dos brasileiros. Quer conhecer essa história de perto? Assista ao episódio especial do Sertão Nosso na TV Portal AgroMais e deixe seu comentário!!
A Informalidade de Trabalho no Meio Rural e os Benefícios Sociais
A informalidade no trabalho rural no Brasil é um problema persistente que compromete a segurança social e econômica dos trabalhadores do campo. Sem registro formal, milhares de agricultores e trabalhadores rurais ficam desprotegidos de direitos básicos como aposentadoria, seguro-desemprego e assistência à saúde. Essa realidade também afeta a produtividade e o desenvolvimento sustentável do setor, criando desafios para empregadores e políticas públicas. A formalização do trabalho rural é essencial para garantir mais dignidade e segurança para quem move a agropecuária nacional.
Controle do Fluxo de Caixa no Agronegócio: Como Garantir a Saúde Financeira da Sua Propriedade
Manter um fluxo de caixa organizado é essencial para a gestão financeira no agro. Neste artigo, explicamos como registrar entradas e saídas, evitar desperdícios e planejar investimentos. Descubra estratégias para otimizar seu fluxo de caixa, garantir previsibilidade e manter a sustentabilidade financeira do seu negócio rural.