Syngenta Lança 15 Polos de Tecnologia para Impulsionar a Inovação e Sustentabilidade no Agronegócio Brasileiro A Syngenta, líder global em tecnologia agrícola, anunciou a inauguração de quinze polos de tecnologia distribuídos nas principais regiões produtoras do Brasil. Esses centros estratégicos têm como objetivo estreitar a conexão com os agricultores, incentivando o uso de tecnologias inovadoras e práticas agrícolas sustentáveis. Além disso, oferecem soluções personalizadas para atender às demandas específicas de cada região. Os polos contam com áreas de demonstração para protocolos fitossanitários, abrangendo o uso de inseticidas, fungicidas, herbicidas, nematicidas e produtos biológicos. Também funcionam como locais de validação de dados e realização de ensaios técnicos. Segundo Aimar Pedrini, Diretor de Desenvolvimento Técnico de Mercado da Syngenta, esses polos se destacam como verdadeiros hubs de inovação. “Eles permitem a capacitação das equipes e a demonstração prática de resultados diretamente aos produtores, reforçando nosso compromisso com o crescimento sustentável do agronegócio”, afirma. Cada polo é adaptado às características locais e às principais culturas de cada região, como soja, milho, algodão, café e cana-de-açúcar. Essa abordagem permite que os agricultores testem, na prática, as soluções que moldarão o futuro da agricultura, alinhando produtividade e sustentabilidade. A iniciativa integra a estratégia global da Syngenta de fomentar a inovação no setor agrícola, oferecendo espaços permanentes para demonstrar tecnologias adaptadas às necessidades regionais. “Nossos polos fortalecem o relacionamento com os agricultores ao facilitar a solução de dúvidas, demonstrar resultados tangíveis e capacitar equipes de vendas internas e externas. Dessa forma, criamos um ambiente onde a inovação é acessível durante todo o ano, alavancando o crescimento sustentável do agronegócio brasileiro”, conclui Pedrini. Essa ação reforça a posição da Syngenta como uma aliada do produtor rural e um agente transformador do agronegócio, contribuindo para uma agricultura mais eficiente e sustentável em todo o país.
Início da Colheita de Uvas com Sanidade de Destaque
Safra de Uvas no RS: Clima Desafiador, Sanidade Satisfatória e Preços Atrativos O Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar, divulgado na última quinta-feira (9), trouxe atualizações sobre a safra de uvas no Rio Grande do Sul, abordando os desafios climáticos e os avanços do setor vitivinícola. Na região de Caxias do Sul, as condições climáticas adversas — como chuvas intensas, vendavais e granizo — resultaram no tombamento de videiras e, em alguns casos, em perdas totais. Ainda assim, muitas cultivares apresentam boa maturação, sanidade satisfatória e carga de frutas adequada. Cantinas locais já iniciaram o processamento das variedades precoces, com preços pagos aos viticultores acima do mínimo oficial estipulado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA). Desde 1º de janeiro de 2025, o preço mínimo da uva industrial foi definido em R$ 1,69/kg para variedades como Isabel, conforme publicação no Diário Oficial da União. Na região de Erechim, a colheita da uva Niágara começou com produtividade média de 18 mil kg/ha e excelente qualidade. Em Frederico Westphalen, produtores seguem enfrentando desafios fitossanitários, aplicando tratamentos para controlar míldio (Plasmopara viticola) e podridão-da-uva-madura (Glomerella cingulata). A Niágara Rosada está sendo comercializada entre R$ 3,00 e R$ 5,00/kg, enquanto a Bordô é vendida por valores entre R$ 2,20 e R$ 2,30/kg. Em Soledade, as variedades Niágara Rosada, Branca, Concord e Bordô estão em fase de maturação e colheita. Já a uva Chardonnay, usada na produção de espumantes e vinhos finos, encontra-se no estágio final de formação das bagas e início da maturação. No município de Encruzilhada do Sul, os preços da uva variam entre R$ 5,00 e R$ 6,00/kg, chegando a R$ 10,00/kg na venda direta ao consumidor. Apesar dos desafios climáticos, os parreirais em todas as regiões citadas apresentam sanidade satisfatória, exigindo poucos tratamentos fitossanitários. A safra de 2025 no Rio Grande do Sul segue com expectativas promissoras, conciliando qualidade, produtividade e um cenário de preços atrativos para os produtores.
Superávit do Agronegócio Paulista ultrapassa R$150 bilhões em 2024
O agronegócio paulista alcançou novos patamares históricos em 2024, registrando recordes tanto no valor das exportações quanto no saldo da balança comercial. Com um total exportado de R$184,7 bilhões, o setor cresceu 6,8% em relação a 2023, enquanto as importações somaram R$34 bilhões, um aumento de 11,9%. O superávit da balança comercial do setor chegou a R$150 bilhões, representando um avanço de 5,8% na comparação anual. Os números, divulgados pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, por meio da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta), reforçam a liderança do estado no agronegócio nacional. As exportações do setor representaram 43,2% do total exportado pelo estado, enquanto as importações corresponderam a 7,4% do total paulista. Embora os demais setores da economia paulista tenham registrado déficit comercial de R$180,41 bilhões, o desempenho positivo do agronegócio evitou um saldo negativo ainda maior no comércio exterior estadual. Entre os principais produtos exportados pelo agronegócio paulista em 2024, destacam-se: Esses cinco grupos somaram 78,9% das exportações totais do agronegócio paulista. Já o tradicional grupo de café ocupou a sexta posição, com R$7,71 bilhões em vendas, sendo 71% referente ao café verde e 24,8% ao café solúvel. Em 2024, o setor registrou variações significativas nas receitas de exportação. O grupo de café liderou o crescimento, com alta de 42,9%, seguido por sucos (+29,7%), produtos florestais (+16,3%), carnes (+13,4%) e o complexo sucroalcooleiro (+11,6%). Em contrapartida, o complexo soja apresentou retração significativa de 38%, reflexo de oscilações nos preços e volumes exportados. A China manteve a liderança como o principal mercado para os produtos agropecuários paulistas, com R$35,57 bilhões importados, apesar de uma queda de 19,1%. A União Europeia ocupou o segundo lugar, com R$23,45 bilhões, enquanto os Estados Unidos ficaram na terceira posição, registrando um crescimento expressivo de 21,5%, com importações de R$20,8 bilhões. O agronegócio paulista representou 18,6% das exportações brasileiras do setor em 2024, destacando-se em categorias como sucos (84,1% do total nacional), complexo sucroalcooleiro (62,5%) e produtos de origem vegetal (63%). Apesar do crescimento paulista, as exportações do agronegócio brasileiro registraram uma queda de 1,3% em relação a 2023, totalizando R$991,15 bilhões. Ainda assim, o superávit do setor, de R$874,77 bilhões, foi crucial para contrabalançar o déficit de R$425,17 bilhões registrado pelos demais setores da economia nacional.