Nos últimos anos, a ABQM tem adotado medidas sustentáveis tanto em sua sede, localizada na capital paulista, quanto em seus eventos oficiais, com o objetivo de reduzir os impactos ambientais, sociais e econômicos de suas operações. Para isso, a entidade contou com diagnósticos realizados por empresas especializadas no tema e implementou um sistema de gestão, além de criar um comitê permanente com funções e responsabilidades definidas para a adoção de práticas sustentáveis em suas atividades. Em 2024, a SGS Sustentabilidade, líder mundial em inspeção, verificação, testes e certificação, monitorou os eventos oficiais do Quarto de Milha e concedeu à ABQM a certificação ISO 20121:2012 – Sistema de Gestão para Sustentabilidade de Eventos. Essa certificação, válida até 2026, exige a manutenção do sistema, a implementação de melhorias contínuas e a realização de auditorias anuais. A obtenção dessa certificação internacional destaca a ABQM no cenário nacional, sendo a única entidade brasileira do agronegócio a possuir um título de tal relevância, que garante e valoriza os aspectos sociais, econômicos e ambientais de suas atividades. Demonstrando seu compromisso com a responsabilidade ambiental, em julho deste ano, durante o Campeonato Nacional em Araçatuba/SP, a ABQM, além de realizar a coleta seletiva de lixo e perfurocortantes gerados no evento, coletou, transportou e transformou 150 litros de óleo de cozinha, anteriormente descartados, em sabão, que foi distribuído para comunidades locais. Na sua sede, a Associação tem investido na conscientização dos colaboradores sobre economia de energia e água, além de reduzir o uso de papel e descartáveis, substituindo-os por utensílios permanentes ou recicláveis. Com esse compromisso firmado, a ABQM continuará implementando novas ações que visem minimizar os possíveis impactos ambientais negativos de suas atividades, que serão comunicadas em momento oportuno.
2ª Edição do Seminário Regional de Defesa Agropecuária aborda o Agronegócio do Cavalo no Ceará
A 2ª edição do Seminário Regional de Defesa Agropecuária, evento que está percorrendo todo o estado do Ceará em uma série de 10 encontros, chega com uma temática essencial para a agropecuária cearense: o Complexo Agronegócio do Cavalo. O evento, que reúne produtores, técnicos, veterinários e profissionais da cadeia produtiva, visa não apenas discutir a defesa e sanidade animal, mas também apresentar o papel estratégico da equinocultura no desenvolvimento do agronegócio cearense. O setor da equinocultura, que inclui criação, esportes e turismo, desempenha um papel relevante no Ceará. Com a crescente demanda por cavalos de raça, como o Mangalarga Marchador e o Quarto de Milha, o estado tem se consolidado como um polo de criação e treinamento de equinos, refletindo diretamente na economia regional. O Complexo Agronegócio do Cavalo será destaque no seminário, com debates focados na gestão eficiente da cadeia produtiva. Especialistas apontam que o setor precisa de uma integração mais eficiente entre seus elos, desde a criação até a sanidade, passando pela nutrição, manejo, reprodução e comercialização. A ideia é que, por meio de uma visão mais ampla e colaborativa, todos os segmentos se beneficiem e evoluam, garantindo maior competitividade ao Ceará. Além disso, a defesa sanitária será amplamente discutida. O controle de doenças e a adoção de boas práticas veterinárias são essenciais para garantir a saúde dos animais e a segurança de todos os envolvidos no agronegócio. “A sanidade é o alicerce para que o Ceará possa se destacar ainda mais no cenário nacional. Esse tipo de evento é fundamental para disseminarmos conhecimento e boas práticas”, afirma um dos organizadores do seminário. O seminário, que acontece em diferentes regiões do Ceará, já é visto como um marco no fortalecimento da agropecuária cearense. A equinocultura, em especial, destaca-se como uma área que tem potencial de crescimento, tanto no mercado interno quanto externo, proporcionando não apenas renda para criadores e trabalhadores do setor, mas também oportunidades para novos negócios. Oportunidades de crescimento para a equinocultura no Ceará Com uma agenda cada vez mais robusta de eventos e exposições voltados ao cavalo, o Ceará se prepara para ganhar destaque também no cenário nacional da equinocultura. O seminário visa alinhar os produtores locais às melhores práticas e tecnologias, garantindo que o estado avance no setor com uma base sólida de conhecimento e estratégias. O evento é uma oportunidade única para que todos os envolvidos na cadeia produtiva do cavalo compreendam a importância da união e do fortalecimento das práticas de defesa agropecuária, garantindo a sustentabilidade e a longevidade do setor.
Semana do Pescado tem início hoje no Mercado do Peixe em Fortaleza
A partir das 16h desta quarta-feira, 4 de setembro, o Mercado do Peixe, em Fortaleza, será palco da abertura oficial da Semana do Pescado, um evento que promete movimentar o setor pesqueiro cearense. A iniciativa, que vai até o dia 10 de setembro, busca promover o consumo de peixes e frutos do mar, além de incentivar o desenvolvimento econômico da cadeia produtiva do setor. Com o apoio de diversas entidades fundamentais para o setor pesqueiro do Ceará, como a Secretaria de Desenvolvimento Agrário (SDA), a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (FAEC), o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), além do SEBRAE, a Semana do Pescado tem o objetivo de reforçar a importância do consumo desses produtos tanto para a saúde quanto para a economia local. A programação inclui atividades voltadas para a comercialização de pescado, oficinas, palestras sobre manejo sustentável, além de ações educativas para o público em geral. O setor pesqueiro cearense desempenha um papel relevante na economia do estado, contribuindo para a geração de emprego e renda, especialmente nas regiões litorâneas. Segundo dados da Superintendência Federal de Agricultura, Pesca e Aquicultura do Ceará, o estado é um dos maiores produtores de pescados do Nordeste, com potencial de crescimento significativo. A Semana do Pescado, além de incentivar o aumento no consumo de peixes e frutos do mar, também visa aproximar o público das boas práticas de manejo e sustentabilidade, destacando o potencial econômico desse segmento, que ainda enfrenta desafios, como a falta de incentivos fiscais e a burocratização em processos de comercialização. Empresas do setor, produtores e consumidores poderão participar das atividades que se estenderão por toda a cidade, com destaque para a tradicional Feira de Pescado, que será realizada durante o final de semana, oferecendo preços promocionais de diversas espécies de peixes frescos e frutos do mar. Keivia Dias, superintendente da Pesca no Ceará, ressaltou a relevância do evento para o fortalecimento do setor: “A Semana do Pescado é um momento estratégico para que possamos fomentar o consumo de produtos pesqueiros e mostrar o quanto esse segmento é essencial para a economia do Ceará. Nosso estado tem um grande potencial e precisamos continuar trabalhando para valorizar cada vez mais os produtores e fortalecer a cadeia produtiva.” A expectativa é que o evento atraia milhares de visitantes, fomentando tanto o consumo quanto a conscientização sobre o papel do setor pesqueiro na economia cearense.
Fortaleza recebe o 14º Congresso Brasileiro do Algodão, destacando o protagonismo do Brasil no mercado global*
A cidade de Fortaleza foi o centro das atenções da cotonicultura brasileira entre os dias 3 e 5 de setembro, durante o 14º Congresso Brasileiro do Algodão (CBA). O evento, promovido pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), reuniu mais de 3 mil participantes, incluindo produtores, pesquisadores, investidores, agrônomos e outros especialistas do setor algodoeiro. Com uma programação voltada para inovação e intercâmbio de conhecimento, o congresso consolidou sua importância como o maior encontro da cadeia produtiva do algodão no Brasil. Perspectivas globais e protagonismo brasileiro Com o tema “O algodão brasileiro em foco: perspectivas do mercado internacional”, o evento destacou o papel de liderança do Brasil no cenário global. O país, terceiro maior produtor de algodão no mundo, alcançou uma posição de destaque ao se tornar o maior exportador mundial na safra 2023/2024. Segundo dados da Abrapa, o Brasil produziu aproximadamente 2,7 milhões de toneladas de pluma nessa safra, exportando cerca de 2,1 milhões de toneladas, consolidando sua força competitiva no mercado externo, especialmente para a Ásia e Europa. Programação intensa e troca de conhecimento O evento contou com a presença de 76 palestrantes, entre eles especialistas internacionais, divididos em 19 salas temáticas e seis workshops, que abordaram tópicos essenciais para o desenvolvimento da cotonicultura. As discussões envolveram áreas como entomologia, fitopatologia, nematologia, agronomia, qualidade de colheita, beneficiamento, sustentabilidade e fisiologia das culturas. Essas discussões têm sido fundamentais para o avanço da produtividade no campo, com foco em soluções tecnológicas e práticas sustentáveis que assegurem a competitividade brasileira. Impacto econômico e inovação A cotonicultura tem um peso significativo na economia agrícola brasileira, gerando mais de 200 mil empregos diretos e indiretos e movimentando cerca de R$ 16 bilhões por ano. Nos últimos anos, a incorporação de novas tecnologias, como agricultura de precisão, biotecnologia e técnicas de manejo sustentável, tem aumentado a produtividade em mais de 20% nas áreas cultivadas com algodão, de acordo com estudos apresentados no congresso. A plenária máster, intitulada “Tendências em tecnologia e inovação”, foi um dos pontos altos do evento, reunindo importantes nomes do setor para discutir o futuro da produção de algodão. Especialistas destacaram o papel das inovações tecnológicas como fator-chave para a sustentabilidade e a eficiência no campo, abordando temas como a digitalização do agronegócio, automação de processos agrícolas e o uso de inteligência artificial para otimizar a gestão de propriedades rurais. Expansão e fortalecimento do setor Além das palestras e workshops, o congresso também funcionou como um importante espaço de negócios e networking. Investidores e empresas do setor aproveitaram a oportunidade para firmar parcerias estratégicas e explorar novos mercados. A expectativa é que, nos próximos anos, o Brasil continue expandindo sua participação no mercado global de algodão, impulsionado por políticas de incentivo e pela crescente adoção de tecnologias de ponta. O 14º Congresso Brasileiro do Algodão reafirmou o papel do Brasil como um protagonista na produção e exportação de algodão, apontando caminhos promissores para o futuro da cadeia produtiva, tanto no mercado interno quanto no internacional.