A oferta de carne bovina no Brasil enfrentará uma redução significativa em 2025. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção deve cair 4,9%, totalizando 10,37 milhões de toneladas. Esse recuo ocorre devido à retenção de vacas reprodutoras, estratégia adotada pelos pecuaristas para equilibrar o ciclo produtivo.
Produção Menor Impactará os Preços
Com a oferta reduzida, os preços da carne bovina tendem a subir ao longo do ano. Embora o início de 2025 tenha registrado quedas pontuais, especialistas alertam para pressões inflacionárias no setor.
Além disso, a arroba do boi gordo começou o ano mais valorizada do que em 2024. Esse movimento impacta toda a cadeia produtiva, refletindo diretamente nos supermercados. Dessa forma, o consumidor deve sentir o peso dessa alta nos próximos meses.
Exportações Mantêm Oferta Doméstica Limitada
Apesar da queda na produção, o Brasil seguirá exportando grandes volumes de carne bovina. A demanda internacional por proteína animal permanece aquecida, reduzindo ainda mais a disponibilidade do produto no mercado interno.
Por outro lado, essa limitação na oferta pode levar parte da população a buscar alternativas mais acessíveis, como frango, carne suína e embutidos. Esse comportamento pode alterar a dinâmica de consumo, beneficiando outros segmentos do setor de proteínas.
Medidas Econômicas Podem Reduzir Impactos
Para minimizar os efeitos dessa alta, especialistas apontam que ajustes fiscais e reduções na carga tributária podem ajudar a controlar os preços da carne bovina. Além disso, políticas públicas voltadas à pecuária podem incentivar a recuperação da oferta no longo prazo.
Enquanto isso, o mercado segue atento às variações de preços e ao comportamento do consumidor. A adaptação a essas mudanças será essencial para manter a competitividade do setor.