Os preços da carne suína, tanto no mercado vivo quanto nos cortes do atacado, permaneceram estáveis na segunda quinzena de janeiro, refletindo o comportamento de consumo típico do início do ano, segundo análise de Fernando Iglesias, da Safras & Mercado. No Nordeste, o consumo tende a se manter aquecido devido à preferência por proteínas locais e menor competitividade de produtos externos, reforçando oportunidades para os produtores regionais.
Embora a demanda seja moderada no primeiro bimestre, o impacto do milho no custo de produção exige atenção, especialmente no Nordeste, onde a logística desse insumo representa desafios adicionais. A estabilidade de preços observada nacionalmente, com arroba suína em R$ 152,00 em São Paulo e valores como R$ 7,80 no Paraná, reflete um mercado ajustado. No Ceará, a carne suína mantém preços competitivos, favorecendo a crescente procura por produtos locais.
No cenário internacional, as exportações de carne suína brasileira mostraram aumento em janeiro, com alta de 23,2% no valor médio diário em relação ao mesmo período de 2024. Essa expansão reforça o potencial de crescimento para o Nordeste, que pode diversificar sua participação no mercado externo, ampliando as oportunidades para produtores locais e fortalecendo a cadeia produtiva da região.
Fonte: Portal do Agronegócio.
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