O projeto Forrageiras do Semiárido está revolucionando a pecuária no Nordeste. Com foco em forragem no semiárido, a iniciativa desenvolvida pela Embrapa, em parceria com a CNA, oferece soluções sustentáveis para produtores que enfrentam longos períodos de estiagem.
Com o uso de forrageiras resistentes e adaptadas ao clima seco, os rebanhos conseguem manter a produtividade mesmo nos meses mais críticos. Ou seja, a forragem no semiárido não é apenas viável, como também estratégica para garantir alimentação de qualidade e reduzir perdas na pecuária familiar.
Produção sustentável em ambiente de sequeiro
Na primeira fase do projeto, foram testadas 13 cultivares, incluindo leguminosas, gramíneas, cactáceas e espécies resistentes à coxonilha do carmim. Agora, na fase dois, as variedades com melhor desempenho estão sendo avaliadas com animais em pastejo.
Essa etapa permite entender não apenas o vigor das plantas, mas também os impactos positivos no desempenho dos animais alimentados com essa forragem no semiárido. Os resultados mostram ganhos reais de peso, produtividade e redução de perdas.
Economia e eficiência para o produtor
De acordo com a Embrapa, a escolha certa de espécie forrageira pode reduzir em até 40% os custos com alimentação animal. Essa economia torna o modelo ideal para propriedades de pequeno e médio porte no semiárido brasileiro.
Além disso, o projeto já iniciou a implantação de 2.000 unidades demonstrativas no Ceará, abrangendo tanto áreas irrigadas quanto de sequeiro. A meta é levar conhecimento técnico e manejo eficiente para transformar o sertão com inteligência e produtividade.
Portanto, apostar em forragem no semiárido é investir em uma pecuária resiliente, mais rentável e ambientalmente responsável.
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