A CNA responde acusações dos EUA com firmeza, reforçando o compromisso do Brasil com práticas comerciais transparentes. A entidade apresentou um documento ao USTR em 15 de agosto de 2025, questionando a investigação norte-americana baseada na Seção 301 da Lei de Comércio.
Brasil é competitivo por eficiência
Inicialmente, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil deixou claro que a competitividade agrícola brasileira se deve à alta produtividade. Segundo Sueme Mori, diretora da CNA, o país se destaca globalmente por sua eficiência, e não por condutas desleais.
Comércio justo e alinhado à OMC
Em seguida, a CNA destacou que o agronegócio nacional está integrado ao mercado internacional, respeitando acordos e regras multilaterais. A organização representa mais de 5 milhões de produtores e confia na comprovação de que o Brasil atua conforme os princípios da OMC.
Defesa técnica em três frentes principais
Logo após, a CNA concentrou seus argumentos em três áreas: tarifas preferenciais, acesso ao etanol e desmatamento ilegal. A entidade confirmou presença na audiência pública em setembro, nos Estados Unidos.
Tarifas seguem acordos internacionais
Por exemplo, a CNA afirmou que os tratados com Índia e México estão de acordo com a Cláusula de Habilitação da OMC. Esses acordos representam apenas 1,9% das importações brasileiras e não afetam as exportações norte-americanas.
Etanol com regras claras
Posteriormente, a defesa lembrou que o etanol americano foi isento de tarifas entre 2010 e 2017. Atualmente, paga 18%, abaixo dos 20% para países do Mercosul. O programa RenovaBio permite a participação de produtores estrangeiros que atendam requisitos técnicos e ambientais.
Desmatamento é monitorado com rigor
Por fim, a CNA citou o Código Florestal, o Cadastro Ambiental Rural e o sistema Sinaflor como provas do controle ambiental. Também mencionou o DOF+ como ferramenta eficaz de rastreabilidade e legalidade na produção.