China compra soja sul-americana

A China compra soja sul-americana em volume recorde e amplia sua dependência da Argentina e do Uruguai. Essa movimentação ocorre em meio à prolongada guerra comercial com os Estados Unidos.

Aumento da demanda chinesa

Assim, os importadores chineses podem adquirir até 10 milhões de toneladas métricas de soja da Argentina e do Uruguai no ciclo 2025/26. Esse volume supera os anos anteriores e consolida a posição dos dois países como fornecedores estratégicos para o gigante asiático.

Além disso, a medida reforça a redução da dependência da China em relação aos produtos agrícolas dos EUA, historicamente seus principais fornecedores de soja.

Impacto da guerra comercial

Portanto, a guerra comercial entre Washington e Pequim continua afetando o mercado internacional. Este ano, a China compra soja sul-americana e não reservou nenhum embarque dos EUA para o quarto trimestre, tradicionalmente o mais importante para os americanos.

Consequentemente, os produtores norte-americanos perdem espaço, enquanto os países da América do Sul ampliam sua presença no mercado asiático.

Argentina e Uruguai em destaque

Logo, os dois países já garantiram reservas de 2,43 milhões de toneladas para embarque entre setembro e maio. De setembro de 2024 a julho de 2025, a China importou 5 milhões de toneladas de soja desses fornecedores, número que tende a crescer.

Além disso, a safra argentina atingiu 50,9 milhões de toneladas em 2024/25, resultado muito superior às colheitas anteriores. Já o Uruguai produziu 4,2 milhões de toneladas, também registrando crescimento expressivo.

Brasil segue como líder

Contudo, o Brasil continua sendo o maior fornecedor de soja para a China. As exportações brasileiras devem se somar ao aumento vindo da Argentina e do Uruguai, intensificando a perda de mercado dos EUA.

Portanto, com mais fornecedores disponíveis, a China compra soja sul-americana para diversificar a origem dos grãos e reforçar sua segurança alimentar.

Tendências para o futuro

Finalmente, especialistas afirmam que essa mudança estrutural no comércio global de grãos deve se consolidar nos próximos anos. A estratégia chinesa inclui diversificação de parceiros e diminuição da exposição a tensões políticas internacionais.

Além disso, a redução da participação americana nas exportações para a China já é visível. Em 2016, os EUA respondiam por 20% das compras agrícolas chinesas. Em 2024, esse número caiu para 12%.

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