O café cearense representa uma joia agrícola e cultural do Brasil. Desde o século XVIII, ele carrega uma história de tradição, sabor e reconhecimento internacional. Além disso, ele reforça a identidade do povo do sertão, especialmente na região do Maciço de Baturité.
Logo no início, em 1747, mudas de café foram trazidas da França por José de Xerez Furna Uchoa. Ele cultivou o primeiro cafezal na Serra da Meruoca, marcando o nascimento da cafeicultura no Ceará. A partir daí, o grão ganhou força no estado, tornando-se parte da rotina e da economia local.
Em seguida, o Maciço de Baturité passou a se destacar como a principal área produtora. Isso se deve ao clima ameno, à altitude favorável e ao sombreamento natural que permite um cultivo mais sustentável e de qualidade superior. Dessa forma, os produtores conseguem grãos mais doces e aromáticos, ideais para cafés especiais.
Atualmente, a produção na região mantém um compromisso com a sustentabilidade. Os agricultores locais investem em práticas agroflorestais e orgânicas, sem uso de agrotóxicos. Com isso, o café cearense tem conquistado mercados exigentes e consumidores que valorizam a origem e a pureza do produto.
Além do mais, a “Rota do Café” tem impulsionado o turismo no Maciço. Visitantes exploram fazendas históricas, aprendem sobre o cultivo e degustam o sabor autêntico do café local. Esse movimento fortalece a economia e valoriza as raízes sertanejas.
Portanto, é impossível falar de café brasileiro sem reconhecer a importância do café cearense. Sua história, qualidade e vínculo com o território tornam cada xícara uma celebração da cultura nordestina.
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