A tragédia histórica do arrombamento do Açude de Orós
A princípio, o arrombamento do Açude de Orós marcou um dos maiores desastres hídricos do Ceará. Em 26 de março de 1960, a barragem cedeu e provocou destruição em série.
Logo no início da madrugada, a pressão das águas rompeu a parede do açude. O vale do Jaguaribe foi tomado rapidamente por uma inundação avassaladora.
O impacto imediato sobre o Vale do Jaguaribe
Imediatamente após o rompimento, cidades como Jaguaribe e Orós enfrentaram perdas severas. A força das águas destruiu casas, lavouras, estradas e rebanhos.
Contudo, o Exército agiu com rapidez para retirar cerca de 3.500 pessoas da cidade de Jaguaribe. Os moradores foram levados à Fazenda Pitombeira e áreas mais altas.
A reconstrução após o arrombamento do Açude de Orós
No entanto, apesar do caos, a população reagiu com coragem. O prefeito Chico Queiroz exigiu apoio e pressionou o governo estadual por recursos emergenciais.
Mesmo com auxílio limitado, a comunidade iniciou a reconstrução das cidades afetadas. Com união e esforço, os sertanejos provaram sua força.
A perda econômica e social no sertão cearense
Infelizmente, a economia da região colapsou. O sertão perdeu safras inteiras de arroz, feijão, milho, algodão e boa parte da pecuária.
Além disso, mais de 170 mil pessoas sofreram os efeitos diretos da catástrofe. A tragédia interrompeu sonhos e mudou vidas para sempre.
O legado do povo sertanejo
Hoje, o episódio simboliza resistência. O arrombamento do Açude de Orós reforça a força de um povo que enfrenta adversidades sem perder a esperança.
Por isso, o programa Sertão Nosso, da TV Portal AgroMais, resgata essa memória com sensibilidade, valorizando a cultura e a história do Nordeste.
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