Abra os olhos! O que antes era motivo de piada em programas de humor agora é vendido como “normal” e até “moderno”. Vivemos a era da inversão de valores, onde o absurdo virou pauta oficial e o bom senso foi jogado na lata do lixo.
Não é mais exagero dizer: mulher de bigode, homem de saia, chupeta para tratar depressão… Isso não é piada, não é meme — é a realidade sendo empurrada goela abaixo como “avanço” e “expressão pessoal”.
E se você ousar questionar, imediatamente será tachado de preconceituoso, intolerante ou retrógrado.
A Agenda do Caos
Essas ideias não surgem por acaso. Existe uma agenda clara: destruir padrões, reescrever a lógica e transformar a sociedade em um laboratório de experimentos sociais. Enquanto isso, os verdadeiros problemas — desemprego, insegurança, fome, corrupção — ficam em segundo plano.
Querem convencer você de que é “normal” o que sempre foi bizarro, de que “progresso” é trocar a verdade pelo absurdo e que “liberdade” significa aceitar qualquer coisa, mesmo que vá contra a razão e a própria natureza humana.
O Preço da Tolerância Cega
Cada vez que engolimos mais uma “tendência” estranha sem questionar, damos um passo rumo a um mundo sem referências, sem limites e sem responsabilidade.
Aos poucos, valores que sustentaram famílias e nações por séculos estão sendo desmontados em nome de um suposto “futuro melhor” que, na prática, está levando ao colapso moral.
A Pergunta que Fica
Estamos mesmo evoluindo ou apenas transformando a sociedade em um circo, onde cada dia precisa ter uma aberração nova para entreter, distrair e dividir as pessoas?
O que será que nossos avós diriam se vissem o que está acontecendo?
Talvez eles tenham razão: o mundo não está apenas mudando… está desmoronando.
Diego Trindade é produtor rural, advogado e coordenador do EPROCE. Diretor do Portal AgroMais, também é fundador das iniciativas Agro no Ponto e Agro Otimista, que fortalecem a imagem e os valores do setor. Nesta coluna, compartilha informações exclusivas sobre projetos, acordos e inovações que impulsionam o agro.
Pós-graduado em Direito Ambiental e Agrário (PUC/SP), tem MBA em Economia e Gestão de Negócios (FGV/SP) e LL.M. em Finanças (INSPER/SP). Já atuou no Comitê Tributário da Sociedade Rural Brasileira e foi conselheiro titular do CONAT/CE.