Governo federal e lideranças cearenses avançam em ações para fortalecer o setor agropecuário
O fortalecimento da agropecuária no Ceará foi tema central de uma reunião em Brasília entre o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, a superintendente federal de Agricultura do estado, Manoela Pimenta, e o deputado federal Domingos Neto. O encontro, realizado nesta terça-feira (2), tratou de medidas urgentes para a cadeia leiteira, com destaque para a vacinação contra a brucelose e a expansão de unidades de pesquisa da Embrapa no território cearense.
Vacinação como prioridade
A vacinação contra a brucelose foi apontada como ação imediata para proteger o rebanho e reforçar a segurança alimentar. Assim, o ministro Carlos Fávaro destacou a gravidade da doença e a necessidade de rapidez na imunização.
“A brucelose oferece riscos aos animais e à população. Precisamos de celeridade neste assunto”, afirmou Fávaro.
A brucelose, causada por bactérias do gênero Brucella, é uma enfermidade infectocontagiosa que compromete diversas espécies e também pode atingir humanos. Além disso, traz impactos econômicos importantes para a pecuária. Em bovinos e bubalinos, a doença está ligada à Brucella abortus e se torna especialmente preocupante devido ao consumo de leite cru, que pode transmitir a bactéria.
Ceará terá mutirão de imunização
Durante a reunião, a superintendente Manoela Pimenta apresentou dados e preocupações sobre os índices de vacinação no estado. Dessa forma, o ministério autorizou a realização de um mutirão para garantir cobertura total nas bezerras cearenses.
“O ministro autorizou um mutirão para imunizar 100% das bezerras. Isso fortalece a produção de leite e aumenta a segurança alimentar da nossa população”, destacou Manoela Pimenta.
Segundo ela, a iniciativa atende a uma demanda urgente do setor produtivo e fortalece a estrutura sanitária da pecuária estadual.
Embrapa ampliará presença no estado
Outro ponto abordado no encontro foi a instalação de duas Unidades Mistas de Pesquisa e Inovação (Umipis) da Embrapa nos municípios de Quixeramobim e Tauá.
Essas unidades funcionam como espaços colaborativos, integrando equipes, infraestrutura, conhecimento técnico e recursos financeiros de diferentes instituições. Assim, pesquisadores da Embrapa trabalham lado a lado com parceiros locais para desenvolver soluções que aumentem a produtividade, a inovação e a sustentabilidade das cadeias agropecuárias.
Além disso, o modelo amplia a capacidade de transferência de tecnologia para produtores, acelerando resultados que dificilmente seriam alcançados de forma isolada.
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