Os desafios logísticos e estruturais enfrentados pelos piscicultores do Maranhão impedem que a produção chegue com eficiência aos mercados consumidores. Esse gargalo afeta diretamente a renda dos produtores, principalmente em datas estratégicas como a Semana Santa, quando a demanda por pescado aumenta consideravelmente. Produção cresce, mas infraestrutura não acompanha Antes de tudo, é importante destacar que a piscicultura maranhense vem crescendo. Em 2024, a produção ultrapassou 54 mil toneladas. No entanto, os desafios logísticos e estruturais se mantêm como obstáculos. A ausência de estradas em boas condições, transporte refrigerado e centros de distribuição impede que o pescado chegue fresco aos consumidores. Falta de beneficiamento agrava o problema Além disso, poucos produtores têm acesso a unidades de beneficiamento. Como resultado, o peixe é comercializado in natura e com baixo valor agregado. Isso reduz a competitividade e o lucro dos piscicultores, que já enfrentam custos elevados com transporte e armazenamento improvisado. Semana Santa vira oportunidade perdida Por consequência, datas como a Semana Santa, que deveriam representar o auge das vendas, se tornam períodos de frustração. Os desafios logísticos e estruturais dificultam a entrega do pescado em quantidade e qualidade ideais. Muitos produtores perdem vendas ou são obrigados a aceitar preços baixos impostos por atravessadores. Soluções exigem investimento e cooperação Por fim, superar esses obstáculos depende de investimento público e privado. A construção de polos de beneficiamento, a melhoria das rodovias e a criação de cooperativas podem transformar o cenário. Capacitar os piscicultores para acesso direto ao mercado também é essencial.
Sementes da Embrapa no Espaço
As sementes da Embrapa no espaço representam um marco histórico para a ciência brasileira e para a agricultura mundial. Essa iniciativa mostra como a tecnologia nacional pode contribuir com pesquisas avançadas sobre cultivo em ambientes extremos, como o espaço sideral. Início da jornada espacial das sementes Antes de tudo, é importante lembrar que o Brasil iniciou sua jornada espacial agrícola em 2006, com a Missão Centenário. Na ocasião, o astronauta Marcos Pontes levou sementes de gonçalo-alves à Estação Espacial Internacional (ISS). Esse experimento, desenvolvido em parceria com a Embrapa, revelou que a germinação foi mais rápida e eficiente em microgravidade, fornecendo dados preciosos para a biotecnologia vegetal. Pesquisas atuais com grão-de-bico e batata-doce Posteriormente, em 2025, a Embrapa ampliou seus estudos ao enviar sementes de grão-de-bico da cultivar BRS Aleppo e mudas de batata-doce em uma missão suborbital da Blue Origin. A pesquisa foi realizada em parceria com a Agência Espacial Brasileira (AEB) e instituições americanas, reforçando o protagonismo do Brasil na agricultura de precisão. Aplicações práticas para a agricultura na Terra Além disso, os resultados obtidos no espaço já estão sendo analisados para aplicação direta na agricultura terrestre. As condições de microgravidade simulam cenários extremos, como seca e solos pobres. Com isso, os pesquisadores da Embrapa buscam desenvolver variedades mais resistentes, produtivas e adaptáveis, inclusive para biomas brasileiros desafiadores como o Semiárido. Rede Space Farming Brazil impulsiona inovação Por fim, a criação da Rede Space Farming Brazil, coordenada pela Embrapa, promove uma união estratégica entre ciência espacial e agricultura. Essa rede envolve universidades, centros de pesquisa e agências espaciais, e tem como foco desenvolver soluções que alimentem futuras missões espaciais e melhorem a segurança alimentar global.
Criação de Animais Exóticos
A princípio, a criação de animais exóticos está se consolidando como um modelo inovador e sustentável dentro do agronegócio brasileiro. No Ceará, essa prática vem ganhando destaque por unir preservação ambiental, educação ecológica e geração de renda com alto valor agregado. Inovação no agro cearense Antes de tudo, é importante destacar que o crescimento desse setor está diretamente ligado à legalização e ao manejo responsável. No Brasil, existem mais de 10 mil criadouros registrados no IBAMA. Esses empreendimentos seguem rigorosos critérios sanitários e operacionais, o que garante segurança para o consumidor e bem-estar para os animais. Além disso, a criação de espécies como búfalos, lhamas, cervos e aves ornamentais atende a demandas de mercado ligadas à gastronomia, turismo rural e comercialização de produtos nobres. Carne magra, ovos exóticos, peles e até experiências turísticas são algumas das possibilidades que geram receita constante para os criadores. Um exemplo de referência no Ceará Nesse cenário, um criatório legalizado em Caucaia abriga mais de 120 espécies de animais silvestres e exóticos. No local, o cuidado vai muito além da estética: há um compromisso real com a conservação ambiental. A reprodução de espécies ameaçadas, como a ararazu e a anta brasileira, é um dos pilares do projeto, que também recebe visitas escolares e forma novos profissionais da área. Consequentemente, esse tipo de negócio também contribui para a educação ambiental. Crianças e adolescentes conhecem de perto os animais e aprendem sobre biodiversidade, sustentabilidade e combate ao tráfico de espécies. Criação de animais exóticos é tendência sustentável Por fim, a criação de animais exóticos representa mais do que uma oportunidade de negócio: é uma estratégia inteligente de diversificação rural. Criadores que investem nesse setor colhem os frutos da inovação e ajudam a preservar o futuro do planeta. Portanto, investir em espécies exóticas legalizadas é uma forma eficaz de unir impacto positivo, valorização da fauna e visão empreendedora. O agro cearense, mais uma vez, mostra que é possível produzir com excelência e consciência. Assista ao episódio completo do programa Innova Agro no canal da TV Portal AgroMais. Comente o que achou da matéria e compartilhe com quem valoriza inovação no campo!