Tecnologia que fortalece o plantio no Brasil A princípio, o Aplicativo Zarc é uma ferramenta gratuita desenvolvida para apoiar produtores rurais, técnicos e agentes do agronegócio no planejamento agrícola seguro e eficiente. Disponível para Android e iOS, o app oferece informações oficiais do Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc), por meio de uma interface simples e acessível. Desde o seu lançamento em 2019, o Aplicativo vem ajudando a reduzir perdas causadas por eventos climáticos adversos. A plataforma permite ao usuário consultar as épocas ideais de plantio para 43 culturas agrícolas, com base em diferentes níveis de risco: 20%, 30% e 40%. Como funciona o Aplicativo Zarc Além disso, o app detalha a relação entre o desenvolvimento da cultura e as condições climáticas recentes. Com isso, os produtores podem tomar decisões mais estratégicas e reduzir a exposição ao risco climático. Ou seja, para cultivos como soja, milho, trigo, algodão, arroz, girassol e feijão, o Zarc também informa quais cultivares do Registro Nacional de Cultivares (RNC) estão habilitadas no SisZarc, do Ministério da Agricultura. Portanto, a ferramenta se destaca como um importante recurso para quem atua com crédito rural e seguro agrícola. A consulta ao Zarc permite embasar decisões com dados confiáveis e atualizados, favorecendo uma gestão de riscos mais inteligente. Aplicativo Zarc e a agricultura sustentável Desenvolvido pela Embrapa Agricultura Digital, em parceria com instituições públicas e privadas, o aplicativo fortalece o uso da tecnologia no campo. Seu objetivo principal é promover práticas sustentáveis, produtivas e adaptadas a cada bioma brasileiro. Você pode baixar gratuitamente o Aplicativo Zarc nas lojas oficiais da Embrapa:Google PlayApp Store
Geoparque Sertão Monumental
Um novo polo de ecoturismo no Nordeste brasileiro O Geoparque Sertão Monumental está sendo desenvolvido entre as cidades de Quixadá e Quixeramobim, no coração do Ceará. Com formações rochosas milenares, biodiversidade rara e forte apelo ambiental, o projeto tem tudo para se tornar referência em turismo sustentável no Brasil e no mundo. Ou seja, o geoparque tem despertado o interesse de ecoturistas, pesquisadores e ornitólogos. Isso porque, além das paisagens impressionantes, a região abriga uma rica avifauna e diversas espécies endêmicas da caatinga, criando um ambiente perfeito para a observação de aves. Geoparque Sertão Monumental: um cenário único Além disso, o Geoparque Sertão Monumental reúne chapadas, cânions e monólitos imponentes que formam um dos conjuntos geológicos mais impressionantes do país. As formações naturais da região são verdadeiros monumentos esculpidos pelo tempo, encantando visitantes de todas as partes. Com uma proposta baseada em educação ambiental e valorização da cultura local, o projeto visa conectar turismo, ciência e sustentabilidade. Para isso, parcerias com universidades, ONGs e órgãos públicos já estão sendo estruturadas. Sustentabilidade e desenvolvimento local Portanto, o grande diferencial do Geoparque Sertão Monumental está no seu modelo de desenvolvimento. A proposta não se limita ao turismo. Ela envolve também a geração de emprego, renda e fortalecimento da identidade regional. Com isso, a iniciativa reforça a importância de proteger a geodiversidade cearense, transformando o sertão em um exemplo de conservação e inclusão econômica. Se quiser conhecer mais sobre iniciativas semelhantes, confira também o site da UNESCO Global Geoparks, que inspira projetos como este ao redor do mundo.
O dia em que Orós rompeu
A tragédia histórica do arrombamento do Açude de Orós A princípio, o arrombamento do Açude de Orós marcou um dos maiores desastres hídricos do Ceará. Em 26 de março de 1960, a barragem cedeu e provocou destruição em série. Logo no início da madrugada, a pressão das águas rompeu a parede do açude. O vale do Jaguaribe foi tomado rapidamente por uma inundação avassaladora. O impacto imediato sobre o Vale do Jaguaribe Imediatamente após o rompimento, cidades como Jaguaribe e Orós enfrentaram perdas severas. A força das águas destruiu casas, lavouras, estradas e rebanhos. Contudo, o Exército agiu com rapidez para retirar cerca de 3.500 pessoas da cidade de Jaguaribe. Os moradores foram levados à Fazenda Pitombeira e áreas mais altas. A reconstrução após o arrombamento do Açude de Orós No entanto, apesar do caos, a população reagiu com coragem. O prefeito Chico Queiroz exigiu apoio e pressionou o governo estadual por recursos emergenciais. Mesmo com auxílio limitado, a comunidade iniciou a reconstrução das cidades afetadas. Com união e esforço, os sertanejos provaram sua força. A perda econômica e social no sertão cearense Infelizmente, a economia da região colapsou. O sertão perdeu safras inteiras de arroz, feijão, milho, algodão e boa parte da pecuária. Além disso, mais de 170 mil pessoas sofreram os efeitos diretos da catástrofe. A tragédia interrompeu sonhos e mudou vidas para sempre. O legado do povo sertanejo Hoje, o episódio simboliza resistência. O arrombamento do Açude de Orós reforça a força de um povo que enfrenta adversidades sem perder a esperança. Por isso, o programa Sertão Nosso, da TV Portal AgroMais, resgata essa memória com sensibilidade, valorizando a cultura e a história do Nordeste. 🎥 Assista ao episódio completo no canal da TV Portal AgroMais no YouTube. Comente como essa história te tocou e compartilhe com quem precisa conhecer o sertão real.