Agricultura sustentável começa com boas práticas As boas práticas agrícolas são fundamentais para garantir a produção de alimentos de forma segura, eficiente e responsável. No Brasil, a adoção dessas práticas tem impulsionado a sustentabilidade e ampliado oportunidades de mercado para o agronegócio nacional. Além da produção, há impacto ambiental positivo Inicialmente, as boas práticas agrícolas visam promover o uso responsável dos recursos naturais, protegendo o solo, a água e a biodiversidade. Ao minimizar o impacto ambiental da produção, elas contribuem diretamente para a preservação do ecossistema e para a qualidade dos alimentos. Ainda mais, geram valor ao produtor rural Em segundo lugar, essas práticas permitem aos produtores acesso a certificações e mercados exigentes. Ao aderir a normas técnicas, os agricultores qualificam sua produção, aumentam o valor agregado dos seus produtos e se destacam em programas de bonificação, como o da Plataforma AgroBrasil + Sustentável. Outro benefício: redução de custos Além disso, a eficiência operacional também melhora. Técnicas como agricultura de precisão e irrigação consciente permitem reduzir o uso de insumos e otimizar a produtividade. Como resultado, há menor desperdício e melhor rentabilidade. Certificação garante reconhecimento do mercado Ao aplicar as boas práticas agrícolas, o produtor pode ser reconhecido por meio de selos e auditorias independentes. Essa certificação oficial, promovida pelo Ministério da Agricultura, fortalece a confiança dos consumidores e agrega valor à cadeia produtiva. Governo incentiva boas práticas agrícolas Por fim, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) fomenta essas ações com capacitações, assistência técnica e programas como o BPA Brasil. Tais iniciativas têm apoio de órgãos públicos e privados e reforçam o compromisso com uma agricultura cada vez mais sustentável.
Exportações do Agronegócio em Alta
Leve crescimento movimenta fevereiro As exportações do agronegócio brasileiro totalizaram US$ 11,2 bilhões em fevereiro de 2025, representando um crescimento de 2,2% em relação ao mês anterior. Embora o volume exportado tenha sido 2,7% inferior ao de fevereiro de 2024, os dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) confirmam a solidez do setor. Soja lidera o desempenho Principal destaque do mês, a soja movimentou 6,4 milhões de toneladas. Esse volume representa um aumento expressivo de 501% em relação a janeiro. Apesar disso, o número ainda ficou 3% abaixo do mesmo período do ano passado. Além disso, o preço da tonelada caiu 10%, sendo negociada a US$ 398,20. Derivados de soja ganham força O óleo de soja registrou crescimento de 252%, com 112 mil toneladas exportadas, mesmo com a queda de 3% no preço médio. O farelo também teve alta de 8,4%, somando 1,7 milhão de toneladas. Setor de carnes impulsiona resultados Em seguida, o setor de carnes manteve o ritmo de expansão. As exportações de carne bovina in natura cresceram 6,7% em relação a fevereiro de 2024, enquanto os preços aumentaram 8,9%. A carne de frango também avançou: 406 mil toneladas exportadas, com destaque para o México, que cresceu 273% e se tornou o 6º maior comprador. Carne suína bate recorde Ainda em fevereiro, a carne suína in natura alcançou 101 mil toneladas — um aumento de 20%. O valor da tonelada subiu 11% em relação ao ano anterior, puxado pela forte demanda das Filipinas. Grãos e açúcar apresentam queda Por outro lado, o milho caiu 16% em volume, embora tenha registrado leve alta de 3,4% no preço. Já o setor sucroenergético sofreu recuos acentuados: etanol caiu 72%, açúcar VHP 41% e refinado 27%. México se consolida como parceiro estratégico No cenário de destinos, o México se destacou. As exportações para o país somaram US$ 2,92 bilhões em 2024, com crescimento de 218% desde 2014. O aumento foi puxado por carnes bovina, suína e frango, além do café verde. Conclusão: resiliência e diversificação Portanto, mesmo com quedas pontuais, as exportações do agronegócio brasileiro demonstram resiliência. A diversificação de produtos e mercados fortalece a posição do país no comércio global.
Café Cearense: Tradição e Qualidade do Maciço de Baturité
O café cearense representa uma joia agrícola e cultural do Brasil. Desde o século XVIII, ele carrega uma história de tradição, sabor e reconhecimento internacional. Além disso, ele reforça a identidade do povo do sertão, especialmente na região do Maciço de Baturité. Logo no início, em 1747, mudas de café foram trazidas da França por José de Xerez Furna Uchoa. Ele cultivou o primeiro cafezal na Serra da Meruoca, marcando o nascimento da cafeicultura no Ceará. A partir daí, o grão ganhou força no estado, tornando-se parte da rotina e da economia local. Em seguida, o Maciço de Baturité passou a se destacar como a principal área produtora. Isso se deve ao clima ameno, à altitude favorável e ao sombreamento natural que permite um cultivo mais sustentável e de qualidade superior. Dessa forma, os produtores conseguem grãos mais doces e aromáticos, ideais para cafés especiais. Atualmente, a produção na região mantém um compromisso com a sustentabilidade. Os agricultores locais investem em práticas agroflorestais e orgânicas, sem uso de agrotóxicos. Com isso, o café cearense tem conquistado mercados exigentes e consumidores que valorizam a origem e a pureza do produto. Além do mais, a “Rota do Café” tem impulsionado o turismo no Maciço. Visitantes exploram fazendas históricas, aprendem sobre o cultivo e degustam o sabor autêntico do café local. Esse movimento fortalece a economia e valoriza as raízes sertanejas. Portanto, é impossível falar de café brasileiro sem reconhecer a importância do café cearense. Sua história, qualidade e vínculo com o território tornam cada xícara uma celebração da cultura nordestina. Assista ao episódio completo do programa “Sertão Nosso” no canal da TV Portal AgroMais e deixe seu comentário!