Hoje, Fortaleza celebra um momento significativo com a posse do prefeito eleito Evandro Leitão. Uma nova gestão se inicia, trazendo esperança, compromisso e a oportunidade de construir uma cidade mais justa, sustentável e conectada com suas potencialidades econômicas e sociais. Fortaleza, como uma das capitais mais vibrantes do Brasil, é um polo econômico, cultural e turístico de destaque. No entanto, é impossível ignorar a relevância estratégica do setor agropecuário para o desenvolvimento do Ceará e, consequentemente, para a capital. O agro não se limita às zonas rurais: ele impacta diretamente a segurança alimentar, a economia local e até o turismo gastronômico, com produtos regionais que são verdadeiros patrimônios culturais. O Agro e Fortaleza: Uma Conexão Necessária Embora Fortaleza seja, essencialmente, uma metrópole urbana, sua economia e qualidade de vida dependem de uma relação sólida com o campo. O abastecimento de feiras, mercados e restaurantes, por exemplo, vem do esforço diário de produtores rurais cearenses que enfrentam desafios como acesso a crédito, logística de distribuição e políticas públicas adequadas. Além disso, o setor agro pode ser um aliado estratégico em políticas ambientais, com práticas agrícolas sustentáveis que ajudem a mitigar os efeitos das mudanças climáticas, um desafio crescente para a capital cearense. Oportunidades para uma Gestão Inovadora Ao iniciar sua jornada como prefeito de Fortaleza, Evandro Leitão tem a oportunidade de criar políticas que fortaleçam a integração entre o meio urbano e o setor agropecuário. Programas de estímulo à agricultura urbana, incentivo a feiras de produtores, apoio à logística de transporte de produtos frescos e parcerias com municípios produtores podem ser pilares importantes dessa integração. Além disso, fomentar a educação sobre a importância do agro nas escolas municipais pode construir uma nova geração mais consciente sobre sustentabilidade, segurança alimentar e valorização do trabalho rural. Um Pedido e um Compromisso Ao cumprimentarmos o prefeito Evandro Leitão por este importante momento, fazemos também um pedido: olhe para o agro com a atenção que ele merece. O campo e a cidade não são rivais, mas parceiros indispensáveis para o desenvolvimento sustentável e inclusivo. Que sua gestão seja marcada por diálogo, inovação e pela construção de pontes entre Fortaleza e o campo. O sucesso dessa integração pode não apenas fortalecer a economia local, mas também garantir uma cidade mais resiliente, saudável e próspera para todos os seus habitantes. Parabéns, prefeito Evandro Leitão. Fortaleza espera muito de sua liderança, e estamos confiantes de que sua gestão será pautada pelo compromisso com cada cidadão, seja ele morador do centro urbano ou das regiões mais afastadas do município. Que venha um futuro promissor para Fortaleza – e que o agro faça parte dessa história! _________________________________________________________________________________Esta coluna é escrita por Diego Trindade, sul-mato-grossense que escolheu o Ceará como sua casa. Diego atua conectando o agro e traz para você informações exclusivas sobre acordos, projetos e inovações que impulsionam o setor.
Nova Legislação sobre Bioinsumos é Implementada na Bahia
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou uma nova lei que regula o uso de bioinsumos na agropecuária brasileira, marcando um avanço significativo rumo a uma agricultura mais sustentável. Publicada no Diário Oficial da União em 24 de dezembro de 2024, a Lei nº 15.070/2024 aborda aspectos relacionados à produção, registro, inspeção e fiscalização desses produtos, entre outros temas. Os bioinsumos, produtos de origem biológica como bactérias benéficas e extratos vegetais, têm papel essencial na melhoria da qualidade do solo, no combate a pragas e no aumento da produtividade agrícola. Ao contrário dos agrotóxicos, esses insumos promovem soluções mais naturais e sustentáveis. A nova lei contempla um amplo escopo de regulação, incluindo a importação, exportação, comercialização, pesquisa, transporte e armazenamento de bioinsumos. Também regula a embalagem, propaganda, destinação de resíduos e incentivos à produção, garantindo uma abordagem holística e alinhada às demandas do setor agrícola. O senador Jaques Wagner, relator do projeto, destacou em suas redes sociais a importância da medida para a saúde pública e o desenvolvimento sustentável. Segundo ele, a lei reflete um debate amplo e democrático que favorece a economia regional, a desconcentração de mercados e a produção de alimentos mais saudáveis. Com a Lei 15.070/2024, o Brasil torna-se pioneiro entre as grandes potências agrícolas ao estabelecer uma legislação específica para bioinsumos, distinta de fertilizantes e pesticidas. A legislação também autoriza a produção própria de microrganismos nas fazendas, conhecida como produção “on farm”. A indústria de pesquisa e desenvolvimento (P&D) de bioinsumos enxerga a aprovação com otimismo, vendo nela uma oportunidade para estabelecer um marco legal que proporcione segurança jurídica e estimule investimentos. A regulamentação, prevista para 2025, deverá seguir protocolos internacionais de segurança reconhecidos por organismos como a FAO e a OCDE. Esse alinhamento garantirá a eficácia e segurança de produtos tecnológicos e naturais, como biofertilizantes e insetos. Segundo a CropLife Brasil, a regulamentação é uma ferramenta essencial para fomentar a inovação no mercado, atraindo novos investimentos e fortalecendo a posição do Brasil como líder em práticas agrícolas sustentáveis. A associação elogiou o esforço conjunto de entidades como a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Instituto Pensar Agropecuária (IPA) e a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) na construção do texto da lei. A CropLife também reforça a importância de uma abordagem sinérgica entre insumos químicos, biológicos, biotecnológicos e germoplasma. Essa integração fornecerá aos produtores soluções modernas e eficazes para enfrentar os desafios globais de segurança alimentar e sustentabilidade.
Cidades do Ceará que lideraram o agro em 2024: Conheça os destaques
O Ceará consolida sua liderança em vários setores do agronegócio e busca expandir sua presença em áreas ainda pouco desenvolvidas. Ceará avança no agro e se destaca no cenário nacional em 2024 Enquanto o setor agropecuário brasileiro enfrenta dificuldades, o Ceará segue em uma trajetória oposta, acumulando três altas consecutivas no Produto Interno Bruto (PIB) agropecuário em 2024. O maior crescimento foi registrado no segundo trimestre, com um aumento de 32,52% em comparação ao mesmo período de 2023. Esses resultados foram impulsionados por desempenhos expressivos de produtos e municípios cearenses. Produtos em destaque no agro cearense Oito produtos despontaram em 2024: caju, camarão, cera de carnaúba, coco, galinha, leite de vaca, mel de abelha e ovos de codorna. Diferentemente das commodities tradicionais, que sofreram declínio em âmbito nacional, esses itens são voltados para mercados diversificados e locais, o que garantiu ao Ceará uma vantagem competitiva no setor. Segundo especialistas, a dependência de commodities foi uma das razões para as quedas nacionais no agropecuário, enquanto o Ceará se destacou justamente por apostar em uma gama variada de produtos. Cidades campeãs do agro no Ceará Diversas cidades cearenses, especialmente fora da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), ganharam destaque nacional ao liderarem a produção de alguns dos principais produtos mencionados. Os dados são da Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM) e da Produção Agrícola Municipal (PAM) de 2023, realizadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Confira os municípios em destaque: O desempenho dessas cidades reforça o protagonismo do Ceará no cenário agropecuário brasileiro e aponta para uma expansão sustentável e diversificada no setor.
Superações do Agro em 2024
O Brasil brilhou no cenário internacional do mercado agropecuário O ano de 2024 foi um marco de desafios superados e avanços significativos para o agronegócio brasileiro. Segundo Jacques Dieu, Gestor de Estratégias de Vendas e Marketing, o setor enfrentou grandes dificuldades, como as enchentes históricas que atingiram o Rio Grande do Sul, causando prejuízos expressivos à produção agrícola, especialmente de arroz. Apesar dessas adversidades, os eventos extremos destacaram a necessidade de investimentos em infraestrutura mais resiliente, capaz de minimizar os impactos de fenômenos climáticos severos. O agronegócio brasileiro demonstrou uma notável capacidade de adaptação, mantendo-se como um dos principais pilares da economia nacional. Paralelamente aos desafios climáticos, 2024 foi também um ano de avanços importantes no campo da sustentabilidade. A regulamentação dos bioinsumos ganhou protagonismo, alinhando o Brasil às tendências globais que promovem uma agricultura menos dependente de produtos químicos. O Plano Safra reforçou essas iniciativas ao incentivar práticas agrícolas mais eficientes e sustentáveis, reafirmando o compromisso do setor com a preservação ambiental sem comprometer a produtividade. Essas ações fortaleceram a imagem do Brasil como um líder na produção agrícola verde e eficiente. No cenário internacional, o Brasil consolidou sua presença com a abertura de novos mercados na Ásia e o fortalecimento de sua liderança no Paraguai. Essas parcerias comerciais ampliaram ainda mais o papel do país como um dos maiores exportadores agrícolas do mundo, atendendo à crescente demanda global por alimentos. Assim, o agronegócio brasileiro reafirmou sua relevância no cenário global, combinando inovação, sustentabilidade e eficiência.