Mercado Internacional Aponta Cenário Divergente O mercado brasileiro de soja apresentou recuperação nos últimos dias de novembro, com cotações revertendo o cenário negativo e encerrando o mês em alta em algumas praças. No Porto de Paranaguá (PR), o indicador do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) registrou alta de 2,25% na sexta-feira, alcançando R$ 145,64 por saca de 60 kg. Apesar das baixas anteriores, o mês fechou com valorização de 1,21%. No oeste da Bahia, o preço da saca disponível foi de R$ 132, enquanto a média mensal ficou em R$ 129,92, uma alta de 1,65% em relação à média de outubro, que foi de R$ 127,81. Outras regiões também registraram variações. Segundo levantamento do Valor Data com base em dados da Scot Consultoria: Nos portos, o movimento também foi diverso: Influência do DólarO câmbio foi um dos principais fatores de suporte aos preços no Brasil. Na sexta-feira (29/11), o dólar fechou em R$ 6,00, uma alta de 0,19% no dia e recorde histórico. Ao longo da semana, a moeda americana acumulou valorização de 3,21% frente ao real e, no mês, avançou 4,16%, conforme dados do Valor Data. Cenário InternacionalNa Bolsa de Chicago, o mercado de soja foi marcado por volatilidade. O contrato para janeiro registrou leve alta de 0,08%, fechando a US$ 9,8950 por bushel, refletindo um cenário internacional incerto.

Após meses de valorização, as cotações do setor suinícola brasileiro registraram queda nos últimos dias, conforme apontam os dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). O movimento interrompe uma trajetória de alta que se manteve desde a segunda quinzena de agosto. De acordo com o Cepea, o recuo está relacionado à redução na liquidez do mercado. Indústrias do setor diminuíram o ritmo de compras devido à queda nas vendas de carne suína no atacado, o que resultou em pressão sobre os preços. Apesar do cenário de retração, suinocultores ouvidos pelo Cepea mantêm o otimismo para as próximas semanas. A expectativa de recuperação é impulsionada por fatores como o pagamento de salários, a liberação da primeira parcela do 13º salário e o aumento sazonal na demanda por carne suína com a proximidade das festas de fim de ano.

A alta registrada no mês passado foi impulsionada não apenas pelo aumento da demanda, mas também pela valorização do dólar, que desempenhou um papel significativo nesse movimento. Preços do Algodão Recua no Início de Dezembro Os preços do algodão começaram dezembro em queda, após registrarem alta significativa em novembro, conforme dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP. No mês passado, os valores da pluma recuperaram os patamares de agosto, com o Indicador Cepea/Esalq acumulando uma elevação de 3,35%, encerrando o dia 29 a R$ 4,0654 por libra-peso – o maior valor desde 6 de agosto deste ano. De acordo com o Cepea, o aumento registrado em novembro foi impulsionado pela maior demanda e pela valorização do dólar frente ao real, o que elevou a paridade de exportação. Esse contexto favoreceu o direcionamento da pluma para o mercado externo, em detrimento do mercado interno. A valorização do dólar também levou os vendedores a manterem suas ofertas firmes, enquanto compradores com maior urgência aceitaram pagar valores mais altos para fechar negócios no mercado spot.

Preço do Boi Gordo Recuou Após Alta Contínua, Aponta Cepea O preço do boi gordo, que vinha em trajetória de alta desde o início do semestre, apresentou queda nos últimos dias, segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Após atingir a máxima nominal de R$ 352,65/@ na última quarta-feira (27), o Indicador CEPEA/B3 recuou para R$ 336,40/@ nesta terça-feira (3), registrando uma redução de 4,4% em relação à terça anterior. Especialistas do Cepea explicam que o principal fator para esse movimento foi a forte retração no mercado futuro do boi (B3). Essa queda impactou diretamente o mercado físico, onde os frigoríficos aproveitaram para pressionar os preços para baixo. Com a desvalorização dos preços futuros, muitos pecuaristas, que aguardavam um momento favorável para negociar, acabaram ofertando seus lotes no mercado spot. O aumento expressivo na oferta permitiu aos frigoríficos alongar as escalas de abate, adquirindo o produto a preços menores. Mesmo com a queda, muitos produtores optaram por suspender as negociações, adotando uma postura de cautela à espera de uma possível recuperação nos preços. Segundo o Cepea, com os fundamentos do mercado inalterados, a incerteza continua predominando entre os pecuaristas.

A I Expocariri promete ser o evento agropecuário que transformará o cenário do agronegócio no Nordeste brasileiro. Realizada pela Embrapa Algodão, em parceria com a FAEC (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará) e outras instituições, a feira acontecerá de 6 a 8 de dezembro de 2024, no Campo Experimental da Embrapa Algodão, em Barbalha, Ceará. O evento nasceu de uma demanda crescente no sul cearense e no centro-nordestino por capacitação técnica, acesso a novas tecnologias e oportunidades de networking entre os atores do setor agropecuário. E já chega com força total: serão 100 mil metros quadrados dedicados a plots agrícolas, com demonstrações práticas de culturas como fibra, grãos e forragens. A programação inclui mais de 100 expositores nacionais, além de palestras técnicas realizadas por seis unidades da Embrapa (Algodão, Mandioca e Fruticultura, Semiárido, Cerrados, Milho e Sorgo, Meio Norte e Agroenergia) e importantes instituições de ensino, como UFCA, IFCE e FATEC, junto às maiores empresas privadas do ramo. Com uma expectativa de público superior a 3 mil pessoas, a I Expocariri busca atrair agricultores de diferentes portes, técnicos, estudantes e apaixonados pelo setor. A feira promete ser um marco histórico para a agropecuária nordestina, trazendo inovações e valorizando as iniciativas locais. Destaques da I Expocariri A I Expocariri é mais do que uma feira, é o ponto de partida para uma nova era da agropecuária no Nordeste. Não perca a chance de fazer parte deste evento transformador!