Planejar para Crescer: O Que 2025 Reserva para o Agro. antes de entrar de cabeça no próximo ano, é hora de pegar a caneta, abrir o caderno de ideias e começar a planejar. Afinal, um bom planejamento não só evita surpresas, como também te coloca na direção certa para alcançar resultados incríveis.
Brasil Suspende Importação de Camarão do Equador: Um Marco na Defesa da Carcinicultura Nacional
Em uma medida que fortalece a segurança sanitária e a sustentabilidade do setor aquícola brasileiro, o Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) e o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) anunciaram a suspensão das importações de camarão de cultivo provenientes do Equador. A decisão surge como uma resposta direta às preocupações levantadas pela Câmara Setorial da Produção e da Indústria do Pescado (CSPES) e reflete a prioridade dada à proteção da cadeia produtiva nacional. Contexto e Ação O alerta inicial partiu da CSPES, um fórum ministerial presidido pela Associação Brasileira das Indústrias de Pescados (ABIPESCA), que reúne representantes de toda a cadeia produtiva da carcinicultura. A entidade destacou as fragilidades sanitárias observadas na produção de camarão vannamei equatoriano, um dos principais produtos de exportação daquele país. Essas fragilidades representavam um risco iminente ao plantel nacional de camarões cultivados, podendo comprometer a saúde dos estoques locais e a estabilidade da produção brasileira. Diante disso, os membros da CSPES levaram o pleito ao MPA e ao MAPA, enfatizando a urgência de enviar uma missão sanitária ao Equador para averiguar a situação. Decisão Baseada em Competência Técnica A decisão de suspender as importações reflete não apenas a gravidade das preocupações levantadas, mas também a robustez técnica das análises apresentadas pela CSPES e seus parceiros. O trabalho conjunto entre a Câmara Setorial, o Departamento de Saúde Animal e outras entidades do setor primário da carcinicultura destaca a eficácia de ações coordenadas para proteger os interesses do Brasil. A suspensão das importações é mais do que uma resposta a uma ameaça imediata. É um sinal de que o governo está atento às necessidades do setor e disposto a agir de maneira preventiva para evitar prejuízos que poderiam ser devastadores para a economia e o meio ambiente. Impactos e Significado para a Carcinicultura Brasileira Para os produtores brasileiros de camarão, essa vitória tem um significado especial. Além de proteger a saúde dos plantéis nacionais, a decisão contribui para consolidar a confiança no mercado interno e abrir espaço para o fortalecimento da produção local. A medida também serve como um marco para o setor aquícola, demonstrando que o Brasil não apenas valoriza sua cadeia produtiva, mas também reconhece o papel estratégico da carcinicultura no desenvolvimento econômico e social. Um Futuro Promissor A suspensão das importações do camarão equatoriano reforça o compromisso do Brasil com práticas sanitárias rigorosas e o desenvolvimento sustentável. Essa ação não apenas protege os produtores nacionais, mas também sinaliza ao mercado internacional que o país está comprometido em manter altos padrões de qualidade e segurança. Com essa vitória, a carcinicultura brasileira segue firme em seu objetivo de se consolidar como referência mundial, promovendo a inovação, o crescimento econômico e a preservação dos recursos naturais. Foto: Abipesca
Brasil suspende importações de camarão do Equador a partir de 9 de dezembro
Na manhã desta terça-feira (3), em Brasília-DF, o ministro de Pesca e Aquicultura, André de Paula, anunciou a suspensão das importações de camarão do Equador para o Brasil. A medida, que entra em vigor no próximo dia 9 de dezembro, foi tomada após uma comitiva conjunta do MAPA (Ministério da Agricultura e Pecuária) e do MPA (Ministério da Pesca e Aquicultura) identificar irregularidades sanitárias na produção equatoriana. A decisão foi celebrada pela APCC (Associação dos Produtores de Camarão do Ceará), representada na reunião por seu presidente, Luiz Paulo Sampaio Henriques; o vice-presidente, Hiran Costa; e os diretores Raimundo César, que também é prefeito de São João do Jaguaribe, e Henrique Almeida. O presidente da ABCC (Associação Brasileira de Criadores de Camarão), Itamar Rocha, também esteve presente no evento. A comitiva cearense em Brasília contou ainda com a participação da superintendente federal da pesca no Ceará, Keivia Dias, e do secretário estadual de pesca e aquicultura, Oriel Filho. Além disso, figuras políticas fundamentais como os deputados federais Domingos Neto, José Guimarães (líder do governo na Câmara) e Luís Gastão, junto a outros representantes públicos e de entidades de classe, marcaram presença e contribuíram para essa conquista. Essa vitória representa o resultado de uma longa batalha pela valorização e proteção da produção nacional. A APCC agradece a todos que se uniram nessa causa e reforça seu compromisso em defender os interesses dos produtores de camarão do Ceará, garantindo qualidade e sustentabilidade ao setor.
Produção de Cana-de-Açúcar Deve Sofrer Queda de 4,8% na Safra
Produção de Cana-de-Açúcar no Brasil Deve Cair 4,8% na Safra 2024/25 A produção brasileira de cana-de-açúcar para a safra 2024/25 está projetada em 678,67 milhões de toneladas, de acordo com o terceiro levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado na quinta-feira (28). O volume representa uma redução de 4,8% em comparação à safra anterior. Apesar disso, a área destinada à colheita teve um crescimento de 4,3%, totalizando 8,7 milhões de hectares, destacando uma expansão no cultivo. No entanto, a produtividade média caiu 8,8%, estimada em 78.048 kg/ha. Impactos Climáticos e Queimadas Afetam Produção A redução na produção está diretamente ligada a condições climáticas desfavoráveis, como baixos índices de chuva e temperaturas elevadas, especialmente na região Centro-Sul, que responde por 91% da produção nacional. Além disso, queimadas em áreas de cultivo agravaram o cenário, contribuindo para a queda na produtividade. Sudeste Lidera Produção, mas Registra Forte Queda O Sudeste, maior produtor de cana do país, deve colher 434,48 milhões de toneladas, uma retração de 7,4%. O estado de São Paulo, principal produtor da região, é o principal responsável pela redução, com uma diminuição de 35,24 milhões de toneladas. Apesar do aumento de 5,7% na área destinada à colheita, que alcança 5,39 milhões de hectares, a produtividade média da região deve cair 12,3%, ficando em 80.650 kg/ha. Nordeste e Centro-Oeste Apresentam Crescimento Diferentemente do Sudeste, as regiões Nordeste e Centro-Oeste mostraram desempenho positivo. Desempenho nas Demais Regiões As projeções reforçam a necessidade de medidas para enfrentar os desafios climáticos e melhorar a eficiência na produção, especialmente em regiões que enfrentam retrações significativas.
Previsão do Tempo para o Início de Dezembro: Confira Todos os Detalhes
Previsão do Tempo: Mudanças Climáticas Marcam a Semana de 2 a 6 de Dezembro A primeira semana de dezembro traz alterações significativas nas condições climáticas em diversas regiões do Brasil. O avanço de frentes frias e áreas de instabilidade promete chuvas intensas, temporais e variações de temperatura, com impacto direto nas atividades agrícolas e na rotina dos produtores. Região Sul: Chuvas Intensas e Riscos de Temporais No Sul, a semana começa com chuvas generalizadas devido à chegada de uma frente fria. Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul estão na rota de temporais com raios, trovoadas e ventanias. O Paraná será especialmente afetado entre terça e quarta-feira, com chances de granizo e rajadas de vento acima de 70 km/h. Os volumes de chuva nos três estados devem acumular entre 50 e 70 mm até o final da semana. Após a passagem da frente fria, o ar mais fresco predominará, sem risco de geadas. Apesar das chuvas serem favoráveis à safra 24/25, elas podem atrasar a colheita de culturas de inverno. Região Sudeste: Chuvas Beneficiam o Solo, mas Requerem Atenção Em São Paulo, Triângulo Mineiro, Zona da Mata de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo, as chuvas também serão intensas, acompanhadas de raios e trovoadas. O acumulado de precipitação pode ultrapassar 100 mm em áreas como São Paulo, centro-sul de Minas e Rio de Janeiro. No Espírito Santo, os volumes serão mais moderados, abaixo de 30 mm, garantindo boa umidade para o solo sem afetar os trabalhos agrícolas. De modo geral, a chuva trará benefícios para as lavouras, mas exige atenção quanto à logística no campo. Centro-Oeste: Tempo Instável e Sensação de Abafamento No Centro-Oeste, a segunda-feira (2) começa com sol, mas pancadas de chuva estão previstas, especialmente em Mato Grosso, trazendo uma sensação de abafamento. Goiás, Distrito Federal e o norte de Mato Grosso do Sul também terão períodos instáveis, com risco de trovoadas. As condições climáticas variáveis reforçam a necessidade de planejamento para os próximos dias, especialmente para os produtores que dependem do equilíbrio entre chuva e sol para otimizar as atividades no campo.
Dólar em Alta: Impactos no Mercado de Trigo
Alta do Dólar Pressiona Mercado de Trigo no Sul do Brasil A valorização do dólar tem impactado significativamente os preços do trigo e das farinhas importadas, afetando os mercados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. De acordo com a TF Agroeconômica, a safra de trigo no Rio Grande do Sul está estimada entre 3,8 e 3,9 milhões de toneladas, com estoques ajustados. Cenário no Rio Grande do Sul Cerca de 900 mil toneladas estão sendo destinadas à produção de ração, tanto para o mercado local quanto para exportação, sendo que aproximadamente 500 mil toneladas já foram negociadas. A expectativa é que as 3 milhões de toneladas restantes sejam divididas entre exportação de trigo milling, sementes e o abastecimento dos moinhos locais. Até o momento, cerca de 330 mil toneladas já foram absorvidas pelo mercado externo. Caso as exportações de milling sejam interrompidas agora, os estoques locais ficariam ajustados para atender à demanda de 2025. No mercado interno, as vendas para moinhos têm sido lentas, com preços variando entre R$ 1.220,00 e R$ 1.250,00 no posto de moinho. Para janeiro, a projeção é de manutenção dos preços entre R$ 1.220,00 e R$ 1.230,00, com baixa movimentação. Os custos com frete estão aumentando no interior do estado, impulsionados pela escassez de retornos de Rio Grande. A chegada de trigo argentino está prevista para 10 de dezembro, com dois navios trazendo 60 mil toneladas para os moinhos gaúchos. Impactos no Paraná No Paraná, o cenário é semelhante, com o dólar elevado encarecendo o trigo importado. A maioria dos moinhos já garantiu o abastecimento até dezembro e está realizando hedge cambial para compras de janeiro. Os preços atuais giram em torno de R$ 1.350,00 por tonelada. Situação em Santa Catarina Em Santa Catarina, o mercado também está lento. Os moinhos têm priorizado o trigo local, complementando a demanda com importações. Os preços pagos aos produtores apresentam variações regionais. Enquanto localidades como Canoinhas e Chapecó registraram quedas, São Miguel do Oeste apresentou aumento. A liquidez do mercado segue baixa, refletindo a fraca demanda por farinha. Expectativas para o Mercado Com o dólar em alta e a demanda interna enfraquecida, o mercado de trigo enfrenta um período de ajustes. A perspectiva é de preços mais elevados nos próximos meses, acompanhados de uma dinâmica de mercado ainda cautelosa.
Milho em alta, mas produtor segue cauteloso
No Paraná, ferrovia e porto mantêm sinais de bons preços. Mercado de Milho: Produtores Cautelosos e Ritmo Lento nas Negociações No mercado de milho, o cenário atual mostra cautela por parte dos produtores em diferentes estados do Brasil. Em Santa Catarina, por exemplo, os produtores estão ausentes das negociações, enquanto o milho diferido já se aproxima de sua finalização. As indicações para o interior começam a partir de R$ 72,00, enquanto os compradores oferecem entre R$ 73,00 e R$ 75,00 CIF fábricas. Negócios pontuais no meio-oeste envolveram cerca de 2 mil toneladas, com preços CIF entre R$ 75,00 e R$ 76,00. As principais praças mostram preços estáveis: Chapecó a R$ 74,00, Campos Novos a R$ 75,00, Rio do Sul a R$ 76,00, e Videira a R$ 73,00. No entanto, o porto continua indicando R$ 67,00 para outubro e R$ 69,00 para novembro, sem registros de novos negócios. Rio Grande do Sul: Compras por Necessidade, mas Ritmo Segue Lento No Rio Grande do Sul, as compras ocorrem de forma pontual, principalmente no norte do estado, movidas por necessidade. Conforme a TF Agroeconômica, os preços permanecem estáveis: Santa Rosa a R$ 73,00, Não-Me-Toque e Marau a R$ 74,00, e Montenegro a R$ 77,00. Negócios específicos foram registrados em Palmeira das Missões e Erechim, onde 300 toneladas foram negociadas a R$ 75,00 e 500 toneladas a R$ 75,50, respectivamente, para entrega imediata. Paraná: Bons Preços, mas Produtores Recuam No Paraná, a combinação de ferrovia e porto mantém preços atrativos, mas o mercado segue parado. As indicações para o porto giram em torno de R$ 75,00 para dezembro e R$ 75,50 para janeiro. No interior, os preços variam entre R$ 68,00 no norte e R$ 72,00 em Campos Gerais, enquanto Guarapuava e Londrina indicam R$ 71,00. Apesar disso, os produtores continuam firmes em pedidas superiores, com preços a partir de R$ 77,00 no norte e oeste, e R$ 79,00 em Campos Gerais, sem registros de novos negócios. Mato Grosso do Sul: Alta nos Preços, mas Negociações Lentas No Mato Grosso do Sul, os preços apresentaram leve alta. Em Maracaju, as indicações chegaram a R$ 53,00, enquanto Dourados registrou R$ 54,00 e São Gabriel permaneceu em R$ 49,00. As ofertas FOB iniciaram em R$ 52,00, mas a maior parte das pedidas dos produtores está concentrada em torno de R$ 55,00, base interior. Nos portos, as indicações começam a partir de R$ 60,00, mas o ritmo de negociações permanece lento, com pedidas de produtores chegando a R$ 58,00 no FOB. Embora os preços se mantenham firmes em diversas regiões, o mercado segue travado pela discrepância entre as ofertas dos compradores e as pedidas dos produtores, refletindo um cenário de incerteza e cautela.