A Marfrig e a BRF estão fortalecendo sua parceria para ampliar a distribuição dos melhores cortes bovinos tanto no Brasil quanto no mercado internacional. Durante a SIAL Paris 2024, uma das maiores feiras globais de alimentos, foi anunciado que, a partir de janeiro de 2025, a marca Sadia será a principal marca global no segmento de carne bovina. A nova linha de produtos bovinos da Sadia, que integrará seu portfólio internacional, incluirá cortes inteiros, fracionados, bifados, miúdos, além de produtos congelados e cozidos, oferecendo mais conveniência ao consumidor. “Esse movimento faz parte da estratégia de sinergia entre BRF e Marfrig. Vamos ampliar a presença internacional da Sadia, trazendo mais opções aos nossos clientes e impulsionando o crescimento global da empresa”, destaca Miguel Gularte, CEO da BRF. A parceria também vai se expandir dentro do Brasil, onde as marcas já colaboram na linha de hambúrgueres. Agora, a Sadia passará a ser a marca de toda a linha de cortes bovinos da Bassi, enquanto a Perdigão, uma das marcas mais tradicionais do país, renomeará sua linha de cortes bovinos para Perdigão Montana, a partir de novembro de 2024. Com essa expansão, os consumidores da Sadia, tanto no Brasil quanto no exterior, terão acesso a um portfólio mais amplo, com opções que vão de proteínas bovinas a suínas, aves e vegetais, atendendo a diferentes necessidades. Rui Mendonça, CEO da Marfrig na América do Sul, enfatiza que a força da marca Sadia no mercado global é crucial para o crescimento internacional da empresa e para impulsionar as vendas no Brasil, aproveitando a forte distribuição da BRF. “Para a Marfrig, contar com a marca Sadia no cenário global é essencial para o crescimento internacional. No Brasil, a expansão das linhas Bassi e Montana, em conjunto com Sadia e Perdigão, fortalece ainda mais as vendas, aproveitando a abrangente rede de distribuição e presença nacional da BRF”, conclui.
EPROCE no Vale do Jaguaribe
A reunião do EPROCE ocorrida no Vale do Jaguaribe teve a participação de Produtores Rurais das cidades de Morada Nova, Jaguaretama e Limoeiro do Norte. Sempre impressiona, surpreendendo positivamente, as descobertas de realidades construídas pelo sertão alencarino. Os valores trabalhados pelo EPROCE, norteando suas ações, foram encontrados nos relatos dos Produtores Rurais de Jaguaretama. O cooperativismo vivenciado em sua essência cristalina. O esforço para superar as naturais divergências inerentes a todo relacionamento social pela consciência que os benefícios das convergências são bem maiores. Liderança alternada, todos dando sua cota de contribuição pela consciência da necessidade de altruísmo. Uma experiência iniciada há 7 anos atrás, focados na compra coletiva, obtendo melhores preços e prazos pelo volume acumulado. Em Jaguaretama escutamos dos Produtores Rurais um testemunho detalhado do crescimento exponencial, mesmo com percalços próprios da superação do ineditismo. Ruindo completamente o mito que o sertanejo nordestino é desprovido de senso empreendedor na coletividade. O EPROCE, mesmo discreto, caminha a passos largos. Gradualmente ramifica seus valores e propósitos para todo o estado do Ceará. Trabalhando a mudança de mentalidade dos Produtores Rurais para um raciocínio tecnocrata, assim propiciando a conquista de maior representatividade. O trabalho desenvolvido pela FAEC e o SENAR, intensificando a oferta de cursos de capacitação, com programas de fomento em várias atividades, tem criado um ambiente muito positivo entre as variadas camadas sociais de Produtores Rurais. O Programa AGRO NO PONTO, do Sistema Jangadeiro no SBT, tem mostrado e divulgado exemplos exitosos que promovem um intercâmbio salutar para todos. E o mais importante, conforme muito bem dito por Sérgio Patrício, produtor de café na Serra de Guaramiranga; “O programa AGRO NO PONTO tem resgatado a dignidade do Produtor Rural”. Assim vamos rompendo as armadilhas históricas de políticas públicas pautadas no assistencialismo para os pequenos, no fisiologismo para os grandes, largando os médios no ostracismo. Relegando todos ao vício do comodismo pela cultura da Indústria da Seca, propagada por décadas. Vamos reunir para unir.Pois unidos somos mais fortes.——————————————————————————————–Esta coluna é escrita por Alexandre Fontelles, articulador de desenvolvimento do EPROCE.