Os preços do boi gordo mantêm a tendência de alta no início de setembro, impulsionados pela oferta limitada de animais prontos para o abate. De acordo com o Indicador CEPEA/B3, houve um aumento de 3,1%, com o valor passando de R$ 239,75 no final de agosto para R$ 247,20 nesta terça-feira, dia 10. Esse cenário reflete um mercado em ascensão, com expectativas de novas altas. Segundo informações do Cepea, apesar da elevação nos preços, muitos pecuaristas continuam resistentes em vender o gado, esperando por cotações ainda mais favoráveis. Essa postura contribui para a manutenção da oferta restrita, o que pode continuar pressionando os preços para cima. No atacado, o preço da carne com osso também registrou um aumento expressivo, impulsionado pela forte demanda, tanto no mercado interno quanto nas exportações. Os dados mais recentes do IBGE revelam que o volume de abates no segundo trimestre foi recorde, alcançando 8,8 milhões de cabeças de gado. Desse total, 45,7% eram fêmeas, como vacas e novilhas, o que reflete uma tendência significativa no perfil do rebanho abatido. O cenário atual aponta para um momento de otimismo no mercado, embora os pecuaristas estejam atentos às movimentações futuras e possíveis novas valorizações.
Colheita de Mandioca Acelera e Impulsiona Produção
De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado nesta quinta-feira (12) pela Emater/RS-Ascar, a colheita das áreas de mandioca plantadas em 2023 na região de Santa Rosa está a todo vapor, com resultados muito positivos. A produção tem mostrado alta qualidade, especialmente em relação ao cozimento, o que garante uma boa aceitação no mercado. Esse fator tem sido crucial para o sucesso comercial do produto, que é valorizado tanto pelos consumidores quanto pelos distribuidores. Além da colheita em andamento, o plantio de novas ramas de mandioca também está progredindo rapidamente. As condições climáticas da região, com chuvas na medida certa e umidade adequada no solo, têm sido determinantes para o avanço desse processo. Graças a esse cenário favorável, a área plantada, que engloba tanto as lavouras de 2023 quanto as novas plantações, já alcança 65% do total previsto. A expectativa é de que todo o plantio seja finalizado até o final de setembro, o que projeta uma boa safra para os próximos meses. Em termos de comercialização, os preços têm se mantido estáveis, refletindo a qualidade do produto e a demanda do mercado. Os produtores estão recebendo, em média, R$ 120,00 por caixa de 25 quilos de mandioca. Já para o consumidor final, o preço varia conforme o tipo de produto. A mandioca lavada, porém não descascada, está sendo vendida a R$ 5,50 por quilo, enquanto a mandioca descascada, que geralmente é direcionada para o comércio varejista, é comercializada a R$ 6,00 o quilo. Nos pontos de venda direta ao consumidor, como feiras e mercados, os preços oscilam entre R$ 7,00 e R$ 9,00 por quilo, dependendo da qualidade da mandioca e da demanda local. Com esse cenário, a produção de mandioca na região de Santa Rosa segue promissora, tanto em termos de qualidade quanto de rentabilidade para os produtores locais. A expectativa é que, com o avanço da colheita e do plantio, os preços e a demanda se mantenham favoráveis, garantindo bons resultados para o setor.
Congresso Aprova o Combustível do Futuro.
A Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei nº 528/2020, conhecido como “Combustível do Futuro”, que estabelece novas diretrizes para a produção e uso de biocombustíveis no Brasil. O projeto abrange combustíveis como biodiesel, etanol, biometano, diesel verde e o combustível sustentável para aviação (SAF). Com a aprovação prévia do Senado, o texto agora segue para sanção presidencial, o que representa um importante avanço na política energética do país. O deputado Alceu Moreira (MDB-RS), presidente da Frente Parlamentar Mista do Biodiesel (FPBio), destacou a relevância do projeto para o posicionamento do Brasil como líder na transição energética e nos esforços de descarbonização global. A medida prevê um aumento progressivo na mistura de biodiesel ao diesel fóssil, subindo dos atuais 14% para 20% até 2030, com a possibilidade de atingir até 25%, conforme a regulamentação do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). Para o deputado, essa iniciativa marca a cooperação significativa entre o governo e o parlamento em favor de um futuro energético mais sustentável. A sanção deste projeto deve trazer impactos positivos tanto no campo econômico quanto ambiental. Com o incentivo ao uso de energias renováveis, espera-se um aumento nos investimentos em tecnologias limpas e uma ampliação na cadeia produtiva de oleaginosas, como a soja, beneficiando diretamente os agricultores familiares e as indústrias de biocombustíveis. Alceu Moreira ressalta ainda que o biodiesel tem um papel fundamental no fortalecimento do agronegócio, ao agregar valor à produção agrícola e animal, o que pode contribuir para a redução dos preços de alimentos e, consequentemente, ajudar no controle da inflação. A aprovação do projeto contou com amplo apoio de lideranças políticas, incluindo o deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP) e o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), reafirmando o compromisso do Brasil com o desenvolvimento sustentável e a inovação no setor energético. De acordo com Moreira, a produção de biodiesel é parte essencial de um programa mais amplo de agroindustrialização, que deve impulsionar investimentos, gerar empregos e promover o desenvolvimento econômico tanto nas áreas rurais quanto urbanas. Essa iniciativa não apenas fortalece o agronegócio, mas também contribui diretamente para o crescimento econômico, beneficiando a população e o país como um todo.
Reconhecimento Nacional na Apicultura!
O apicultor José Ivan da Silva, da comunidade Serra dos Lima, Parambu-CE, está celebrando uma conquista incrível! Após 12 anos de dedicação à apicultura e com o apoio técnico e gerencial do SENAR pelo programa Agronordeste II, ele aprimorou seus processos, agregou valor ao seu mel e foi reconhecido a nível nacional. 🐝🍯 José Ivan alcançou o 5º lugar no Prêmio Brasil Artesanal do Mel, na categoria mel escuro da florada Aroeira dos Inhamuns. Esse resultado é fruto de muito esforço, inovação e paixão pela apicultura cearense. O Apicultor José Ivan da Silva está muito feliz e sem palavras. Ele agradece ao SENAR por tamanha visibilidade que está mudando sua vida em pouco tempo de Assistência Técnica. Parabéns a todos os envolvidos!