O empresário cearense Cristiano Maia, maior criador de camarão do país, tomou posse como vice-presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Pescado (Abipesca) em uma cerimônia prestigiada por importantes figuras políticas e empresariais. O evento aconteceu em Brasília, na sede da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), às 18 horas, sob a presidência do deputado Moisés Lupíon. A posse foi honrada com a presença do ministro da Pesca, André de Paula, amigo pessoal de Cristiano Maia, além de diversos deputados federais membros da FPA, como Luis Nishimori, Alceu Moreira, Rafael Pezenti e Fernanda Pessoa. Representando o governo do Ceará, o secretário Executivo do Agronegócio, Sílvio Carlos, também marcou presença. Eduardo Lobo, presidente da Abipesca, destacou durante a cerimônia as qualidades de liderança de Cristiano Maia no setor da pesca e aquicultura no Brasil, elogiando a significativa contribuição que ele trará à entidade, especialmente com sua experiência à frente da maior empresa de carcinicultura do país. O secretário Sílvio Carlos, impressionado com o prestígio de Cristiano Maia na comunidade de pesca e aquicultura, mencionou que todos os presentes fizeram questão de cumprimentar o novo vice-presidente da Abipesca. Cristiano Maia, um destacado industrial da aquicultura, administra a Fazenda Potiporã em Pendências, no litoral oeste do Rio Grande do Norte. Esta fazenda, a maior do país, ocupa 2 mil hectares, com 1.200 hectares dedicados a mais de 400 viveiros de camarão. A Potiporã possui uma área industrial para o beneficiamento do camarão e um laboratório de pesquisa genética, onde cientistas estrangeiros trabalham para aprimorar o camarão da marca Samaria, distribuído por todo o Brasil. Além disso, a fazenda possui um parque de geração de energia solar fotovoltaica que supre mais da metade do consumo diário, reduzindo significativamente os custos operacionais. A empresária Rita Grangeiro, dona da Fazenda Granjeiro em Paracuru, também esteve presente na cerimônia. Ela expressou seu orgulho como cearense ao ver um colega alcançar uma posição de destaque no agronegócio brasileiro. Cristiano Maia esteve acompanhado de sua esposa, Luzia, durante a solenidade.

O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (Faec), Amílcar Silveira, se reuniu nesta terça-feira (2) com o presidente da Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Funcap), Raimundo Nogueira da Costa Filho, para debater uma colaboração voltada para o uso dos perímetros irrigados no estado. A parceria entre as duas instituições visa explorar o potencial das culturas irrigadas no Ceará. Amílcar Silveira e Raimundo Nogueira discutiram estratégias para melhorar o aproveitamento dos recursos hídricos nos perímetros irrigados, com o objetivo de aumentar a produtividade e a sustentabilidade das atividades agropecuárias no estado. “A expansão das áreas irrigadas é a melhor maneira de aumentar o PIB do agronegócio no Ceará”, afirmou Amílcar Silveira. Durante o encontro, foi destacada a importância da inovação tecnológica e a necessidade de investimentos em pesquisa para impulsionar a agricultura cearense, especialmente diante da escassez de água na região. Também participaram da reunião o secretário executivo do Agronegócio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho (SDE), Sílvio Carlos, o coordenador de Recursos Hídricos da SDE, Erildo Pontes, e o superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Ceará (Senar Ceará), Sérgio Oliveira.

O Crescimento do Emprego no Agronegócio Brasileiro: Um Recorde Histórico em 2024 O agronegócio brasileiro atingiu um marco significativo no primeiro trimestre de 2024, com o número de trabalhadores no setor alcançando 28,6 milhões de indivíduos. Este é o maior número registrado desde o início da série histórica em 2012, de acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, em colaboração com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Participação do Agronegócio na Economia Nacional A participação do agronegócio no total de ocupações do Brasil foi de 26,85% nos primeiros três meses de 2024, uma ligeira alta em comparação com os 26,67% registrados no mesmo período de 2023. Este aumento reforça a importância crescente do setor no mercado de trabalho brasileiro, destacando sua resiliência e capacidade de gerar empregos mesmo em um cenário econômico desafiador. Crescimento Expressivo do Emprego no Setor Conforme os dados do Cepea, a população ocupada no agronegócio cresceu 3% de janeiro a março de 2024 em comparação com o mesmo período do ano anterior. Isso representa um acréscimo de aproximadamente 827 mil pessoas, um avanço notável que supera o crescimento observado para o Brasil como um todo, que foi de 2,3%, ou cerca de 2,38 milhões de pessoas. Fatores Impulsionadores Vários fatores contribuíram para esse crescimento recorde. A expansão das exportações agrícolas, impulsionada pela demanda global por produtos brasileiros, e os investimentos em tecnologia e infraestrutura no campo são alguns dos principais motores desse aumento. Além disso, políticas públicas de incentivo à produção rural e a diversificação das culturas também desempenharam um papel crucial. Impacto na Sociedade e na Economia O aumento do emprego no agronegócio tem um impacto significativo na economia e na sociedade brasileiras. A geração de empregos no campo contribui para a redução da desigualdade social, melhora a qualidade de vida nas áreas rurais e fortalece a economia local. Além disso, o agronegócio continua sendo um dos pilares fundamentais da economia nacional, responsável por uma parcela substancial do PIB e das exportações do país. Perspectivas Futuras As perspectivas para o agronegócio brasileiro permanecem positivas, com a expectativa de que o setor continue a crescer e a gerar empregos nos próximos anos. A inovação tecnológica, a sustentabilidade e a diversificação de mercados são fatores que devem continuar a impulsionar o desenvolvimento do agronegócio, garantindo sua posição de destaque na economia brasileira. Em conclusão, o recorde de emprego no agronegócio brasileiro no primeiro trimestre de 2024 é um testemunho da força e da resiliência do setor. Com um crescimento constante e um impacto profundo na sociedade e na economia, o agronegócio brasileiro se consolida como um motor essencial do desenvolvimento nacional.