A zootecnia no Ceará foi reconhecida como peça-chave para o desenvolvimento do agro e da segurança alimentar durante sessão solene promovida pela Alece no dia 2 de junho.
Logo no início, o deputado estadual De Assis Diniz (PT) destacou a importância da categoria, principalmente nas regiões semiáridas. Ele ressaltou o comprometimento dos profissionais em transformar a realidade do campo cearense.
Além disso, o parlamentar celebrou a conquista do Ceará como zona livre de febre aftosa sem vacinação, resultado de anos de atuação técnica e organizada dos zootecnistas.
Zootecnia no Ceará impulsiona avanços
Por consequência, a sessão reforçou a necessidade de fortalecimento da estrutura zootécnica no Estado. O deputado defendeu o uso de tecnologias como inseminação e transferência de embriões para melhorar a produtividade.
Ainda assim, ele afirmou que agricultura e pecuária devem ser vistas como negócios sustentáveis, e não como setores assistenciais. Isso amplia o potencial econômico e social do campo.
Ensino técnico forma novos profissionais
Em seguida, Marcelo Viana, diretor da ABZ-CE, destacou a expansão da zootecnia no Ceará. Atualmente, seis instituições oferecem cursos na área, com 295 vagas por ano e 751 alunos matriculados neste semestre.
Além do mais, o Estado já formou 1.625 zootecnistas desde 1994. A maioria dos estudantes vem de famílias de baixa renda e de 45 municípios diferentes, principalmente do semiárido.
Educação e inclusão transformam o semiárido
Por fim, professoras como Josefa Deisy (UVA) e Andrea Pinto (UFC) reforçaram a urgência de políticas públicas para permanência estudantil e mais investimentos em universidades públicas.
Portanto, a zootecnia representa mais que produtividade. Ela é uma ferramenta de inclusão social e sustentabilidade para o agro cearense.