Até janeiro, os produtores de soja em Mato Grosso haviam comercializado 40,61% da produção planejada para a safra 2023/24, indicando um ritmo menor em comparação com a média histórica dos últimos cinco anos, que é de 58,99%, e com o mesmo período da safra 2022/23, que atingiu 45,15%.
O avanço em relação a dezembro foi modesto, registrando apenas 2,46 pontos percentuais. As estimativas para a safra atual apontam uma colheita prevista de 38,443 milhões de toneladas de soja no estado, representando uma redução de 15,17% em relação ao ciclo anterior, conforme dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
Segundo o Imea, as negociações em janeiro avançaram, impulsionadas pela necessidade de alguns produtores em gerar caixa. No entanto, a queda nos preços da soja e a incerteza quanto à produção limitaram grandes negociações.
Em relação ao preço médio da soja no estado, o indicador encerrou janeiro em R$ 100,65 por saca, apresentando uma queda de 1,18% em relação ao mês anterior. A colheita da oleaginosa atingiu 51,50% dos 12,131 milhões de hectares destinados para a cultura no estado até 9 de fevereiro.
A comercialização da soja futura para a safra 2024/25 também segue em ritmo lento. Em janeiro, as vendas desse ciclo atingiram 1,31% da produção prevista, representando um avanço de 0,67 pontos percentuais em relação a dezembro. Comparativamente, a média dos últimos cinco anos é de 9,44%, conforme aponta o Instituto. No mesmo período do ano passado, as negociações da safra 2023/24 estavam em 3,08% da produção estimada.