O seguro rural é uma das maiores prioridades para a estabilidade do agronegócio brasileiro. Essa modalidade protege o produtor contra perdas climáticas e garante renda sustentável.
Por que o seguro rural é essencial?
Antes de tudo, o agronegócio opera a céu aberto, sujeito a riscos como seca, granizo e geada. Assim, o seguro rural atua como escudo financeiro frente às incertezas do clima.
Além disso, ele proporciona continuidade nas atividades do campo mesmo após perdas. Isso reduz impactos econômicos e evita o abandono de áreas produtivas.
Como o isso fortalece o produtor?
De fato, produtores assegurados têm mais acesso ao crédito. Como resultado, eles conseguem financiamentos com menos garantias e taxas reduzidas, fortalecendo seu planejamento.
Além do mais, a segurança trazida pelo seguro rural reduz a inadimplência, o que beneficia toda a cadeia agropecuária.
Quais são os desafios desse seguro no Brasil?
Atualmente, o principal entrave é o custo elevado. Em contrapartida, países como EUA e China subsidiam até 60% dos prêmios das apólices, o que torna o seguro mais acessível.
Outro obstáculo é a falta de personalização das apólices. Cada região possui riscos climáticos e práticas agrícolas distintas, que deveriam ser consideradas nos contratos.
O que dizem os especialistas?
Conforme estudos da FGV e da Agroicone, o seguro rural é peça-chave para a sustentabilidade do setor. Ele reduz a necessidade de socorro emergencial e protege a economia em eventos extremos.
Recentemente, o governo liberou R$ 179 milhões para o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural. A meta é chegar a R$ 2 bilhões.
Qual é o futuro do seguro rural?
Em síntese, a adoção do seguro deve crescer. Com mais adesão, o custo das apólices tende a cair. Isso cria um ciclo virtuoso que beneficia produtores, instituições financeiras e o país.
Portanto, investir em seguro rural é investir na estabilidade do agro e na força econômica do Brasil.