O manual das abelhas destaca a importância desses insetos para a biodiversidade e a agricultura. No Dia Nacional da Abelha, celebrado em 3 de outubro, a relevância delas é ainda mais lembrada.
Manual das abelhas e biodiversidade
Antes de tudo, o Brasil abriga aproximadamente 3.000 espécies de abelhas, das quais cerca de 300 são sem ferrão. Elas polinizam mais de 60% das árvores nativas brasileiras.
Além disso, o manual das abelhas mostra que esses insetos são vitais para a produção agrícola. Sem a polinização, culturas como frutas, grãos e hortaliças seriam severamente afetadas.
Abelhas sem ferrão
Do mesmo modo, as abelhas sem ferrão, também chamadas de meliponíneos, pertencem à tribo Meliponini. Embora possuam ferrão atrofiado, são inofensivas e altamente produtivas na polinização.
Consequentemente, existem 244 espécies catalogadas no Brasil, entre as 505 descritas no mundo. A região amazônica concentra a maior diversidade, seguida pela Mata Atlântica, Cerrado e Caatinga.
Espécie Jataí
Por exemplo, a Jataí (Tetragonisca angustula) é uma das mais conhecidas. Com 4 a 5 mm de tamanho, ela é dócil, adaptável e amplamente utilizada na meliponicultura urbana.
Portanto, seu mel é suave e valorizado, embora a produção anual seja modesta. Ainda assim, sua contribuição para hortas e pomares é de enorme relevância.
Abelhas africanizadas
Ainda mais, as abelhas africanizadas (Apis mellifera) têm papel central na produção de mel no Brasil. Elas polinizam culturas como café, maçã, laranja, algodão e soja.
Além disso, sua trajetória no Brasil começou em 1839 com a introdução das abelhas europeias. Mais tarde, em 1956, a chegada da subespécie africana resultou na criação das africanizadas.
Assim, essas abelhas se espalharam rapidamente pela América, adaptando-se ao clima tropical. Hoje, são resistentes, produtivas e essenciais para a economia agrícola do país.
Manual das abelhas e preservação
Finalmente, o manual das abelhas reforça a necessidade de preservação. Esses insetos garantem equilíbrio ecológico, segurança alimentar e continuidade da biodiversidade brasileira.