A guerra no Oriente Médio tem causado forte impacto nas cotações da soja. Com o conflito ativo, o mercado internacional vive uma fase de instabilidade e incertezas.
Como a guerra no Oriente Médio afeta a soja?
Antes de tudo, é importante entender que a guerra no Oriente Médio afeta rotas comerciais, custos logísticos e o apetite por risco nos mercados futuros.
Além disso, o preço da soja voltou a se aproximar de US$ 1.080 por tonelada. Essa valorização, apesar de positiva, carrega riscos relevantes.
Recomendações para o mercado atual
Segundo a consultoria TF Agroeconômica, o melhor cenário é fixar parte dos preços no mercado futuro. Assim, o produtor reduz riscos e assegura margem de lucro.
Para a safra de 2026, a recomendação é evitar vendas no mercado físico. Isso protege contra imprevistos como a quebra de safra.
Fatores que impulsionam os preços
Ao mesmo tempo, há estímulos positivos. O aumento dos mandatos de biodiesel nos EUA está elevando a demanda por óleo de soja.
Adicionalmente, a redução de créditos para matérias-primas importadas pela EPA fortalece a competitividade do óleo americano.
Estoques e clima também influenciam
Não podemos ignorar o clima adverso no Centro-Oeste dos EUA. Temperaturas elevadas e baixa umidade prejudicam a produção.
Além disso, os estoques finais norte-americanos, estimados em 8,03 milhões de toneladas, são baixos e sustentam as altas.
Fatores de baixa e instabilidade
No entanto, a valorização da moeda brasileira reduz os ganhos internos. A queda do dólar tem limitado o avanço da soja no mercado nacional.
Outro ponto importante é o excedente de farelo. O aumento da moagem para atender ao óleo gera sobra no mercado global.
Por fim, os estoques maiores indicados pelo USDA pressionam os preços para baixo, exigindo atenção redobrada dos produtores.
Conclusão: como agir neste cenário?
Portanto, a melhor estratégia é combinar cautela com análise. Monitorar o cenário internacional e usar o mercado futuro para se proteger é fundamental.