A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) emitiu uma nota reforçando seu compromisso com a preservação das florestas e demais formas de vegetação no Brasil, anunciando uma nova estratégia para aprovar projetos de lei que endureçam as penalidades para crimes de incêndio criminoso. Essa ação é especialmente voltada contra aqueles que provocam devastação em plantações e áreas naturais, respondendo aos prejuízos significativos que o setor agropecuário tem sofrido, com perdas que já ultrapassam R$ 1 bilhão em alguns estados.
Os projetos de lei 3304/24, 3311/24, 3300/24 e 3299/24, todos apoiados integralmente pela FPA, são vistos como cruciais para combater de maneira eficaz os crimes de incêndio. Essas propostas legislativas visam a proteção do setor agropecuário, que tem sido gravemente afetado pelas queimadas, frequentemente intensificadas por condições climáticas adversas, como o clima seco. A aprovação desses projetos é considerada uma prioridade para garantir a sustentabilidade e a segurança das atividades agrícolas no país.
Em sua nota oficial, a FPA ressaltou a importância de aumentar a conscientização pública, tanto nas áreas rurais quanto urbanas, sobre os perigos do uso inadequado do fogo e as consequências devastadoras que podem advir dessa prática. A Frente defende a criação de um plano de ação coordenado pelo Executivo Federal, em colaboração com estados e municípios, para enfrentar essa questão de forma eficaz e duradoura.
A FPA também destacou a paralisação de mais de 200 dias dos servidores do Ministério do Meio Ambiente, mesmo diante dos alertas emitidos pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) sobre o risco elevado de incêndios. A Frente enfatizou a necessidade de ações concretas e imediatas para mitigar os riscos e garantir que os verdadeiros responsáveis pelos incêndios criminosos sejam punidos.
Por fim, a FPA chamou a atenção da imprensa para seu papel fundamental na cobrança de medidas efetivas por parte das autoridades. A Frente pediu que a mídia evite a disseminação de narrativas distorcidas e assegure que os culpados pelos incêndios sejam devidamente responsabilizados. A FPA reafirmou que nenhum produtor rural tem interesse em destruir o que cultiva, reforçando seu compromisso com a preservação ambiental e a segurança do setor agropecuário.