O EPROCE no Vale do Jaguaribe foi iniciado em agosto com a presença de seis produtores rurais, a centenária Fazenda São Francisco sediando o primeiro encontro.
Amanhã dia 11 de outubro, teremos o terceiro encontro. Dessa vez, será realizado no auditório do SEBRAE em Limoeiro do Nordeste. Agora com a presença de produtores rurais de Morada Nova e Jaguaretama. Inclusive a caravana de Jaguaretama compartilhando suas experiências no cooperativismo que tem rendido bons resultados.
A interiorização iniciada no Vale do Jaguaribe servirá de aprendizado e aprimoramento para replicarmos igual sistemática nas demais regiões do Ceará. Sempre seguindo o modelo de crescimento endógeno da natureza. Por isso agimos sem alardes, pois não temos pressa, porém não perdendo tempo.
Gradualmente estamos reunindo para unir. Superando as naturais divergências pontuais de todo e qualquer relacionamento social pelas convergências que são benéficas para todos. Desmistificando a imagem errônea que o sertanejo nordestino é individualista e rude, não tendo maturidade para o associativismo, quiçá o cooperativismo. Acreditar nessa falácia seria uma desonra para nossos antepassados e uma condenação para nossos descendentes.
Por isso o EPROCE é focado em trabalhar a mudança de mentalidade dos produtores rurais, pautando as ações pela tecnocracia, gradualmente conquistando a necessária representatividade. Saindo do ostracismo jogado pelas políticas públicas para os produtores rurais da classe média.
Com representatividade obteremos visibilidade, mantendo uma postura distante do assistencialismo e do fisiologismo conquistaremos respeitabilidade. Pois somos nós que produzimos os alimentos para a população.
Não basta saber fazer, é preciso fazer saber. – Rui Barbosa.
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Esta coluna é escrita por Alexandre Fontelles, articulador de desenvolvimento do EPROCE.
22 de junho de 2024