Segundo o relatório semanal divulgado nesta quinta-feira (12) pelo Central Internacional de Análises Econômicas e Estudos de Mercado Agropecuário (Ceema), os preços do milho na Bolsa de Chicago apresentaram valorização durante a semana. O contrato com vencimento mais próximo fechou a quinta-feira a US$ 4,31 por bushel, superando os US$ 4,26 registrados na semana anterior. A alta foi impulsionada pelo relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), publicado no dia 10, que manteve as projeções de produção para a safra 2024/25 nos Estados Unidos, mas reduziu os estoques finais, fator que sustentou o movimento de alta.
A produção de milho nos EUA foi projetada em 384,6 milhões de toneladas, enquanto os estoques finais caíram para 44,2 milhões de toneladas. No cenário global, a estimativa de produção mundial foi revisada para 1,218 bilhão de toneladas, cerca de um milhão a menos em comparação com as previsões de novembro. Os estoques finais mundiais também recuaram significativamente, totalizando 296,4 milhões de toneladas, uma redução de aproximadamente 8 milhões de toneladas, segundo análise do Ceema.
Ainda conforme o Ceema, as estimativas de produção para o Brasil e a Argentina permaneceram estáveis, em 127 milhões e 51 milhões de toneladas, respectivamente. As exportações brasileiras de milho para o novo ciclo comercial foram estimadas em 48 milhões de toneladas. Nos Estados Unidos, o preço médio recebido pelos produtores de milho foi mantido em US$ 4,10 por bushel.