A castanha de baru foi oficialmente liberada para exportação à União Europeia. Essa conquista representa um marco para a bioeconomia e o extrativismo sustentável no Brasil.
União Europeia autoriza castanha de baru
Primeiramente, a decisão da União Europeia habilita os 27 países do bloco a receberem castanha de baru torrada. O produto brasileiro, nativo do Cerrado, agora compõe a lista de exportações autorizadas. De acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), esse avanço reforça a confiança internacional na qualidade dos alimentos produzidos no Brasil.
Castanha de baru ganha destaque internacional
Em segundo lugar, é importante destacar que a castanha de baru tem se consolidado como um superalimento. Rica em proteínas, fibras e gorduras boas, ela atrai a atenção da indústria de alimentos funcionais. A produção ocorre principalmente nos estados de Goiás, Tocantins, Bahia e Maranhão. Essas regiões do Centro-Oeste e Nordeste concentram a maior parte da coleta e beneficiamento da castanha.
Liberação fortalece a bioeconomia
Além disso, a exportação da castanha fortalece a economia verde brasileira. O extrativismo vegetal do Cerrado promove a preservação do bioma e gera renda para comunidades tradicionais. Segundo o Mapa, desde 2023, o Brasil abriu 389 novos mercados internacionais. A inclusão da castanha de baru nesse cenário confirma o potencial do país no setor de alimentos sustentáveis.
União Europeia é mercado estratégico
Por fim, vale lembrar que a União Europeia é o segundo maior destino das exportações agropecuárias brasileiras. Em 2024, o bloco movimentou mais de US$ 23 bilhões em compras de produtos como soja, café e derivados florestais. Agora, com a entrada dessa castanha, o Brasil amplia sua presença no mercado europeu com um alimento funcional e de alto valor agregado.