A partir do dia 15 de outubro até 31 de dezembro, o Ceará dará início ao período de Vazio Sanitário do Algodão. Durante esse intervalo, será proibida a presença de qualquer planta viva de algodão nas lavouras, com o objetivo de impedir a disseminação do Anthonomus grandis, conhecido popularmente como bicudo-do-algodoeiro, principal praga dessa cultura.
A Agência de Defesa Agropecuária do Ceará (Adagri), responsável pela fiscalização do Vazio Sanitário, reforça que, nesses 75 dias, os produtores estão impedidos de semear ou manter plantas vivas de algodão, incluindo rebrotas e plantas voluntárias. “Essas ações reduzem a presença da praga na próxima safra, o que contribui para o uso reduzido de defensivos agrícolas no cultivo”, afirma a diretora de Sanidade Vegetal da Adagri, Neiliane Sombra.
As equipes da Adagri já iniciaram as inspeções para assegurar a eliminação dos restos culturais de algodão. “Estamos orientando os produtores sobre as principais normas da instrução, como o cadastramento das áreas de cultivo na Agência, as estratégias de controle do bicudo-do-algodoeiro, a erradicação de plantas voluntárias e resíduos culturais após a colheita, além de reforçar as regras do Vazio Sanitário”, explica o gerente de Sanidade Vegetal e Certificação Fitossanitária da Adagri, Gleyber Cartaxo.
Para mais detalhes, os produtores podem consultar a Instrução Normativa da Adagri Nº 003/2024, de 18 de setembro de 2024, que define os procedimentos operacionais para o Programa Nacional de Controle do Bicudo-do-Algodoeiro (PNCB), com foco na prevenção e controle da praga nas plantações de algodão do Ceará.