A União Europeia reabre mercado de carne de frango e peru ao Brasil após meses de suspensão causada por um caso isolado de gripe aviária em maio.
União Europeia retoma importações
Portanto, a decisão anunciada pelo Ministério da Agricultura nesta segunda-feira (22) marca um avanço estratégico para o agronegócio brasileiro. Afinal, o bloco europeu é um dos principais destinos da proteína animal nacional.
Além disso, a medida deve recuperar os volumes embarcados antes da suspensão e pode gerar crescimento. Isso porque houve demanda reprimida durante o período de bloqueio sanitário.
Crescimento das exportações antes da suspensão
Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), entre janeiro e maio, as exportações de carne de frango ao bloco europeu cresceram 20,8%, alcançando 125,3 mil toneladas.
Dessa forma, o retorno demonstra a confiança dos parceiros internacionais no controle sanitário brasileiro e reforça a competitividade do país como fornecedor seguro.
Fiscalização e auditorias internacionais
Ao mesmo tempo, o Ministério da Agricultura informou que auditorias da China tiveram início nesta semana. Esse processo avalia os sistemas de controle contra a influenza aviária.
Logo, a expectativa é que o mercado chinês — principal destino da carne de frango brasileira no ano passado — também reabra nos próximos meses.
Regras da União Europeia para os embarques
Conforme o regulamento europeu, a entrada de produtos brasileiros está autorizada a partir de 18 de setembro, com exceção do Rio Grande do Sul.
Contudo, o estado terá embarques liberados a partir de 2 de outubro, exceto a região de Montenegro, onde ocorreu o caso da gripe aviária.
Finalmente, o raio de 10 km em torno da granja afetada poderá exportar apenas a partir de 16 de outubro, reforçando os protocolos de segurança.
Perspectivas para o agronegócio brasileiro
Portanto, a reabertura da União Europeia reabre mercado de forma escalonada e fortalece a imagem do Brasil como líder global na produção de carne de frango e peru.
Ainda mais, a expectativa da ABPA é que os volumes exportados retornem aos patamares anteriores, com possibilidade de expansão diante do cenário de recuperação da confiança internacional.
Enfim, a medida gera benefícios diretos para produtores, indústrias e toda a cadeia do agronegócio, consolidando o país como um dos maiores fornecedores mundiais de proteína animal.