Em meio às tensões comerciais, os produtores de soja pedem acordo ao presidente Donald Trump para garantir contratos de venda com a China, maior compradora mundial do grão. Nesse cenário, a American Soybean Association enviou uma carta solicitando medidas urgentes para evitar prejuízos bilionários ao setor agrícola dos Estados Unidos.
China prioriza soja brasileira
Além disso, a China tem aumentado significativamente as compras de soja do Brasil. Essa mudança preocupa os agricultores norte-americanos, pois reduz a demanda pela produção dos Estados Unidos. Consequentemente, a ausência de pré-compras para a próxima safra americana é considerada um fato incomum e gera insegurança no mercado.
Produtores de soja pedem acordo urgente
Portanto, os produtores destacam que a continuidade da disputa comercial ameaça a sobrevivência das fazendas. Eles alertam que os preços seguem em queda, enquanto os custos de insumos e equipamentos aumentam. Assim, sem uma solução rápida, milhares de agricultores podem enfrentar falência.
Impactos da ausência de contratos
Do mesmo modo, a perda da China como cliente pode significar bilhões de dólares em prejuízos. Só em 2023-2024, a China comprou 54% das exportações de soja dos EUA, movimentando US$ 13,2 bilhões. Por isso, a dependência do mercado chinês é considerada estratégica para a manutenção da renda agrícola americana.
Pressão política sobre Trump
Consequentemente, os agricultores esperam uma resposta imediata da Casa Branca. No entanto, até o momento, não houve posicionamento oficial. A publicação recente de Trump no Truth Social, pedindo que a China quadruplicasse as compras, elevou momentaneamente os preços. Porém, analistas e produtores duvidam da viabilidade dessa meta.
Risco crescente para o agronegócio americano
Finalmente, a carta enviada pela American Soybean Association ressalta que, quanto mais tempo o impasse durar, maiores serão os danos econômicos. Portanto, os produtores de soja pedem acordo imediato para proteger empregos, manter a competitividade e assegurar a presença dos Estados Unidos no mercado global de grãos.