O recente tarifaço afeta exportações do Ceará para os Estados Unidos, trazendo preocupação a produtores e exportadores de setores estratégicos. Entre os itens mais prejudicados estão pescados, cera de carnaúba e água de coco, produtos de alto valor agregado e relevância econômica para o estado.
Desde o início do ano, o Ceará vinha registrando crescimento expressivo nas vendas externas. Inclusive, o volume exportado no primeiro semestre superou em 25% o mesmo período do ano anterior. No entanto, o tarifaço interrompe essa trajetória positiva, exigindo novas estratégias.
Impactos diretos do tarifaço
Por consequência, o tarifaço afeta exportações ao elevar os custos para entrada dos produtos no mercado norte-americano. Esse destino é um dos mais importantes, pois alia exigência de qualidade a preços atrativos. Essa combinação, antes positiva, agora se torna desafiadora para manter a competitividade.
Além disso, a substituição do mercado dos Estados Unidos por outros compradores não é imediata. Abrir novos canais comerciais exige tempo, adaptação e negociações consistentes. Por isso, o setor se mobiliza para reduzir perdas.
Ações para mitigar os danos
Dessa forma, representantes do agronegócio cearense e autoridades estaduais se reuniram com o vice-presidente da República e o governador do Ceará. A principal proposta foi antecipar o pagamento dos créditos de ICMS previstos na Lei Kandir. Essa medida poderia garantir liquidez às empresas mais afetadas, ajudando na manutenção de empregos e operações.
Ao mesmo tempo, a diversificação de mercados e a busca por novas parcerias internacionais ganham força. A atuação conjunta entre governo e produtores será essencial para reduzir impactos e preservar a relevância do estado no comércio exterior.
Caminhos para o futuro
Portanto, superar o tarifaço exigirá planejamento, resiliência e inovação. O governador Elmano de Freitas acompanha o caso e busca soluções junto ao governo federal. A união de esforços poderá garantir que o Ceará continue crescendo no cenário internacional.
Assista à cobertura completa no canal da TV Portal AgroMais no YouTube e deixe seu comentário. O vídeo está incorporado abaixo.
