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A conciliação bancária é uma peça chave para a manutenção da saúde financeira de qualquer empresa – POR FABIANO MAPURUNGA.

O uso de contas bancárias para as suas movimentações financeiras é, praticamente, uma obrigatoriedade em função da praticidade e até da segurança. Porém, é perceptível que a grande maioria das empresas, não possui uma rotina específica e profissional para fazer a conciliação das suas transações bancárias, e isso acaba acarretando falhas que podem gerar desperdícios financeiros consideráveis.

Conciliação bancária não está ligada a negociações de dívidas com bancos, mas sim com a gestão financeira do seu negócio, e deve ser considerada, como uma parte integrante desta.

A conciliação bancária não é uma obrigação legal para o seu negócio mas sim, uma necessidade gerencial para o devido entendimento de sua movimentação bancária. É a melhor maneira para se evitar descontroles na contabilidade gerencial de uma empresa. Ela consiste no confronto das informações dos extratos bancários com os controles financeiros da empresa. É um comparativo entre seus dados internos e externos. O fluxo de caixa deve estar diretamente ligado a necessidade de se fazer a conciliação bancária.

Com a devida análise da conciliação bancária, alimentando o fluxo de caixa da empresa, se consegue ter uma visão objetiva da disponibilidade real de capital para que a mesma realize suas atividades periódicas.

Com a concretização da conciliação pretende-se atingir os seguintes objetivos:

  • Comparar a veracidade dos controles internos em comparação com os emitidos pelos bancos;
  • Descobrir possíveis erros nas operações da gestão financeira da empresa, ou mesmo do banco, e assim tomar medidas corretivas;
  • Procurar blindar o caixa circulante, que se demonstra como um dos itens mais vulneráveis de uma empresa, procurando identificar possíveis irregularidades, como retiradas bancárias que não estejam na programação;
  • Proporcionar segurança aos proprietários da empresa, sobre o correto registro das transações, fazendo o cruzamento entre os saldos registrados na empresa, com os dos extratos bancários;
  • Fazer o devido acompanhamento do fluxo de caixa da empresa, a fim de se conseguir manter as devidas previsões das disponibilidades de caixa tanto para fazer investimentos, quanto para fazer os pagamentos devidos.

OS “PORQUÊS” DE SE FAZER A CONCILIAÇÃO BANCÁRIA

1 – Controlar os juros e as taxas cobradas pelos bancos;

2 – Detectar possíveis fraudes e ou erros operacionais;

3 – Dar exatidão às entradas e saídas de recursos;

4 – Dar maior embasamento para as tomadas de decisões gerenciais;

FASES DE UMA CONCILIAÇÃO BANCÁRIA

F1 – Registrar diariamente as receitas e despesas;

F2 – Verificação dos extratos bancários;

F3 – Conferir os detalhes dos lançamentos;

F4 – Fazer as correções das divergências e dos dados já armazenados;

PROCEDIMENTOS PARA MONITORAMENTO DO FLUXO DE CAIXA

  • Faça o registro e a classificação correta dos gastos;
  • Procure checar o seu controle de estoque;
  • Teste suas projeções a curto e longo prazos;
  • Reavalie a sua necessidade de capital de giro.

PRINCIPAIS PROBLEMAS DETECTADOS EM UMA CONCILIAÇÃO BANCÁRIA

  • Disparidade entre o dado apresentado no extrato bancário e o que consta em seus controles internos;
  • Débitos realizados indevidamente pelo banco;
  • Depósitos não previstos;
  • Transferências não conferidas e cheques ainda não compensados.

A conciliação bancária não é um processo complexo de se executar, mas é vital para sua saúde financeira. Proponho que coloque essa prática em suas rotinas financeiras.

Sobre o Autor
Fabiano Mapurunga é Mestre em Administração de Empresas com ênfase em Finanças pela Unifor, Pós-Graduado em Gestão de Negócios pelo INSPER, MBA em Gestão Financeira e Controladoria pela FGV, MBA em Agronegócios pela USP/ Esalq e Graduado em Administração de Empresas pela UFC. Possui experiência de 23 anos na área de Finanças Corporativas. Atualmente trabalha com inovação e consultoria financeira para empresas nacionais, além de se dedicar a novos negócios e investimentos. É professor universitário em cursos de Pós Graduação e autor de vários artigos.

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