A Rota da Banana se consolida como um projeto estratégico no Oeste de Mato Grosso. Com foco na geração de renda, o plano fortalece a agricultura familiar.
Iniciativa conecta municípios e produtores
Antes de tudo, o projeto articula uma rede entre 24 municípios, produtores rurais, agroindústrias e consumidores. O objetivo é transformar a produção de banana em oportunidade de negócio.
Além disso, o projeto é executado pela OSC Lírios, com aporte de R$ 1,3 milhão do Ministério da Agricultura. A proposta inclui capacitação, logística e acesso ao mercado.
Banana como ativo econômico
A princípio, a banana sempre esteve presente na alimentação e cultura local. Agora, ela entra de vez no business plan estadual como ativo de desenvolvimento.
De acordo com o IBGE, Mato Grosso produziu 72 mil toneladas de banana em 2021. A fruta é cultivada em mais de 80 municípios mato-grossenses.
Pequenos produtores ganham protagonismo
Como resultado, pequenos produtores se destacam, como Ciro Cercino, que cultiva 6 mil bananeiras e produz chips regionais. Seu trabalho reforça o valor da cadeia produtiva.
Segundo o ministro Carlos Fávaro, “um hectare pode render até R$ 120 mil por ano”. Isso mostra o forte potencial da banana como fonte de renda no campo.
Programa tem foco social e sustentável
Sobretudo, o programa vai além do incentivo à produção. Ele promove permanência no campo, empoderamento dos agricultores e fortalecimento das comunidades locais.
Conforme a coordenadora Maria Fernanda Figueiredo, “a Rota da Banana fortalece da lavoura ao consumo”. Já a prefeita de Cáceres celebra o projeto como uma nova esperança.
Mato Grosso aposta em rotas produtivas
Por fim, a Rota da Banana se une a outros circuitos de valor pelo Brasil, como a Rota do Queijo Canastra, Rota do Vinho e Rota da Cachaça.
Essas rotas mostram como a integração entre cultura, produção e consumo pode transformar a realidade rural com inovação e protagonismo local.