De acordo com a pesquisa “2022 Precision Agriculture Dealership Survey” realizada pela Universidade Purdue, as tecnologias que geram mais lucro para os produtores no campo da Agricultura de Precisão e Digital são, em ordem de rentabilidade: a aplicação de fertilizantes em taxa variável, a amostragem de solo por grade ou zonas, e a aplicação de calcário em taxa variável. Esses dados são valiosos tanto para agricultores quanto para prestadores de serviços que desejam maximizar seus investimentos e aumentar a eficiência de suas operações.
No entanto, o estudo aponta que, embora existam diversas tecnologias disponíveis, nem todas geram o mesmo retorno financeiro. Tecnologias como sensores de clorofila, redes de sensores (com ou sem fio) e robôs para capina de ervas daninhas estão entre as que oferecem menor lucratividade. Além disso, o uso de imagens de satélite ou drones tem ficado abaixo das expectativas, com muitos participantes da pesquisa afirmando que essas tecnologias apenas “empatam” em termos de retorno sobre o investimento.
Embora os dados reflitam o mercado norte-americano, o cientista e empreendedor Guilherme Sanches acredita que essas tendências podem ser semelhantes ao cenário brasileiro. Para os profissionais que atuam com Agricultura de Precisão no Brasil, é essencial analisar se esses resultados são aplicáveis ao contexto local e quais lições podem ser tiradas. A inovação e a adaptação nas práticas agrícolas continuarão sendo fatores chave para garantir a sustentabilidade e a rentabilidade no setor.