Conforme a análise da TF Agroeconômica, a soja negociada na Bolsa de Chicago (CBOT) apresentou alta nesta segunda-feira, influenciada pela forte demanda pelo grão dos Estados Unidos e pela valorização do óleo de soja. O contrato de novembro de 2024, que serve como referência para a safra brasileira, registrou um aumento de 1,13%, fechando o dia a $ 981,00 por bushel.
O contrato para janeiro de 2025 também apresentou alta, subindo 0,71% e encerrando a $ 989,75 por bushel. O farelo de soja, com vencimento em dezembro, acompanhou essa tendência de alta, valorizando-se 0,86% e alcançando $ 318,30 por tonelada curta. O óleo de soja para dezembro teve um aumento de 1,36%, sendo cotado a $ 42,39 por libra-peso.
Esse movimento de alta foi sustentado por expressivas vendas reportadas pelo USDA, que anunciou no início da semana duas transações adicionais, totalizando 380 mil toneladas de soja para destinos não especificados. Além disso, o volume de exportações inspecionadas cresceu 27,58% em comparação à semana anterior, com 2.433.530 toneladas de soja prontas para exportação. A China foi o maior comprador, recebendo 1,687 milhão de toneladas.
A demanda crescente pela soja americana está associada a vários fatores, como o temor de uma nova guerra comercial entre China e EUA, a competitividade dos preços da soja americana e o grande volume disponível, resultado da rápida colheita nos Estados Unidos. No entanto, especialistas alertam que a pressão sobre os preços pode aumentar no curto e médio prazo, com o avanço do plantio no Brasil e o contínuo fornecimento da safra americana, que contribui para uma oferta elevada no mercado global.