Embora o debate avance rapidamente, o crescimento da energia tem se tornado o principal fator para destravar o potencial agrícola das chapadas do Ceará. Por isso, este artigo explica como o crescimento da energia está diretamente ligado ao aumento da produção de frutas, grãos e fibras, principalmente nas regiões do Apodi, Ibiapaba e Araripe, que já possuem solo e clima favoráveis, mas sofrem com a instabilidade elétrica. Como o crescimento da energia impacta o campo Embora pouco comentado fora do setor, a instabilidade elétrica reduz a produção das fazendas porque queima equipamentos, paralisa pivôs de irrigação e interrompe ciclos produtivos. Portanto, produtores relatam operar com apenas uma parcela do que poderiam caso o crescimento da energia resultasse em fornecimento estável e contínuo. Além disso, culturas como banana, algodão, soja, milho e sorgo exigem regularidade elétrica, pois dependem de automação, gotejamento e bombas de captação que não podem falhar. Por que as chapadas dependem do crescimento da energia Embora as chapadas do Apodi, Ibiapaba e Araripe tenham os melhores solos do Ceará, a instabilidade dificulta o uso de tecnologias modernas. Portanto, quando a energia oscila, sistemas de irrigação queimam com frequência, o que obriga produtores a reduzirem áreas plantadas. Além disso, fazendas que utilizam água do Jaguaribe ou de poços profundos precisam de tensão contínua para bombear água sem interrupções, o que reforça a importância do crescimento da energia como base estruturante. Como o crescimento da energia permite dobrar a produção Ainda que o potencial seja enorme, muitos empresários relatam produzir apenas um quarto do possível devido à instabilidade. Portanto, se o crescimento da energia garantir tensão estável, a Chapada do Apodi sozinha poderá dobrar a produção de hortifrutis, grãos e fibras. Além disso, tecnologias de irrigação, que hoje funcionam de forma parcial, poderão operar em carregamento máximo, aumentando produtividade sem expansão de área. Como a Enel promete ampliar o crescimento da energia Embora críticas existam, a Enel afirma estar investindo em novas subestações e reforços de rede para estabilizar o fornecimento. Portanto, segundo o presidente José Nunes, obras em andamento no Leste e em outras regiões devem melhorar a distribuição. Além disso, novas linhas de transmissão já foram inauguradas, o que indica avanço concreto no crescimento da energia.
Agro e Clima na COP30
Como o agro e clima se conectam no Brasil Antes de tudo, é importante entender que o Brasil possui um protagonismo natural quando falamos de agro e clima, porque produz alimentos, energia e tecnologias adaptadas ao bioma tropical. Portanto, quando o país apresenta soluções na COP30, ele leva não apenas discursos, mas resultados concretos, como plantio direto, integração lavoura-pecuária-floresta e avanços em bioinsumos. Além disso, o setor combina produtividade com preservação, o que fortalece a imagem do Brasil como referência mundial. Por que o modelo tropical ganha força no debate agro e clima Logo depois, vale destacar que o agronegócio brasileiro é competitivo justamente por causa do modelo tropical, que se adapta ao solo, ao clima e às características ambientais do país. Assim, práticas sustentáveis permitem produzir mais com menos área, reduzindo emissões e conservando recursos naturais. Desse modo, a união entre ciência, inovação e manejo sustentável se torna um exemplo replicável para outras regiões que enfrentam desafios climáticos semelhantes. Como o Brasil integra produção, energia e sustentabilidade Em seguida, é importante lembrar que o Brasil não trata agro e clima como agendas separadas. Em vez disso, integra produção de alimentos, agroenergia, biotecnologia e práticas de baixo carbono. Portanto, essa abordagem conectada sustenta a visão de que é possível gerar emprego, alimento, renda e, ao mesmo tempo, reduzir impactos ambientais. Além disso, iniciativas privadas, como a coalizão C.A.S.E., ampliam a participação do país em fóruns globais. Qual o impacto social e ambiental dessa abordagem Depois disso, observamos que o debate sobre agro e clima vai além do meio ambiente. Na prática, ele reforça justiça social, inclusão produtiva e segurança alimentar. Por isso, a modernização sustentável do campo ajuda a melhorar a qualidade de vida, fortalece pequenos produtores e abre portas para novas formas de energia limpa, como biocombustíveis e biomassa. Assim, o agro se torna um agente de futuro, não apenas de produção. Por que o Brasil tem papel estratégico na COP30 Por fim, o Brasil chega à COP30 com força porque demonstra que é possível conciliar competitividade e sustentabilidade. Portanto, a defesa do agro e clima posiciona o país como líder em soluções climáticas tropicais, oferecendo tecnologia, modelos de manejo e práticas eficientes. Além disso, esse protagonismo reforça o papel do setor privado e das instituições de pesquisa, como Embrapa, no desenvolvimento de alternativas reais para diferentes biomas.
Bananicultura no Cariri: tecnologias, doenças e novas variedades da Embrapa
A bananicultura no Cariri foi destaque no Programa Inova Agro, direto da Expo Cariri. A Embrapa apresentou pesquisas, tecnologias e novas variedades de banana resistentes às principais doenças da cultura. O objetivo é claro: fortalecer a produção regional com inovação, sustentabilidade e parceria com os produtores locais. Pesquisas da Embrapa impulsionam a bananicultura no Cariri A bananicultura no Cariri está avançando graças ao trabalho conjunto entre os pesquisadores e produtores. A Embrapa tem desenvolvido tecnologias aplicadas em diferentes polos do país e agora adapta essas soluções às condições do Cariri. Essa cooperação garante mais eficiência no manejo nutricional, controle de doenças e condução das lavouras. Ajustes tecnológicos feitos junto ao produtor A atuação da Embrapa se baseia no desenvolvimento colaborativo. Pesquisas são adaptadas diretamente a campo, em parceria com propriedades como o Sítio Barreiras. A proposta é garantir que cada tecnologia funcione plenamente no clima, solo e realidade produtiva da região. Doenças que desafiam a bananicultura nacional A bananicultura brasileira enfrenta ameaças severas, especialmente o mal do Panamá (fusariose) e a sigatoka, tanto amarela quanto negra. No caso da sigatoka negra, o prejuízo pode chegar à perda quase total da safra.A bananicultura no Cariri sente esse impacto, e por isso a Embrapa apresentou novas variedades dos grupos prata e maçã, resistentes às duas doenças. Essas variedades representam uma oportunidade concreta para aumentar a produtividade e reduzir perdas. Importância econômica e social da banana A banana é uma das frutas mais consumidas do mundo e essencial na mesa do brasileiro. Está presente diariamente na alimentação, sustenta milhões de pessoas e gera mais de 500 mil empregos em toda a cadeia produtiva.Fortalecer a bananicultura no Cariri significa melhorar renda, segurança alimentar e desenvolvimento regional. Expo Cariri: um encontro que fortalece o agro O simpósio de bananicultura realizado durante a Expo Cariri reuniu agricultores grandes, médios e pequenos. A troca de experiências abriu caminhos para expandir o cultivo no Estado, reforçando a importância da ciência aliada ao campo.Pesquisadores de Cruz das Almas trouxeram novas soluções, enquanto produtores locais apresentaram suas necessidades reais. Essa troca acelerou o processo de adaptação tecnológica na região. Conclusão A bananicultura no Cariri vive um momento decisivo. Com novas variedades resistentes, tecnologias adaptadas e a força da parceria entre Embrapa e produtores, o futuro da cadeia produtiva é promissor.Assista ao episódio completo no YouTube da TV Portal AgroMais e deixe seu comentário. Sua participação fortalece o agro cearense!
Leite & Corte + NE
O Leite & Corte Mais Nordeste movimentou a bovinocultura e o agronegócio cearense com capacitações técnicas, palestras de alto nível e troca de experiências entre especialistas de todo o Brasil. O evento, apresentado no Panorama do Agro da TV Portal AgroMais, mostrou o quanto o conhecimento é a base do crescimento do setor pecuário no Nordeste. Capacitação e troca de experiências Durante os dias de evento, os painéis de pecuária de leite e de corte ficaram lotados. Produtores, técnicos e estudantes acompanharam palestras com nomes de várias regiões do país, que compartilharam inovações, desafios e soluções práticas para o campo.A participação de representantes de outros estados trouxe novas perspectivas, ao mesmo tempo em que destacou o potencial do Ceará na produção de leite e carne bovina. Oportunidades para o agronegócio cearense O Leite e Corte Mais Nordeste reforçou que o Ceará possui um amplo mercado consumidor para produtos lácteos e cárneos. No entanto, o estado ainda enfrenta escassez de frigoríficos, o que representa um desafio — mas também uma oportunidade de investimento para ampliar a produção de proteína animal.Atualmente, cerca de 52% do que é consumido de laticínios no estado é produzido localmente, enquanto 48% vem de fora. Esse cenário mostra o potencial de crescimento da cadeia produtiva. O papel do conhecimento na evolução do setor Os participantes destacaram que o maior ganho do evento foi o acesso ao conhecimento. As palestras surpreenderam pelo alto nível técnico, abordando desde o manejo e a genética até a gestão eficiente da propriedade rural.Para os organizadores, fortalecer o aprendizado e promover capacitação contínua são passos essenciais para a evolução sustentável da bovinocultura nordestina. Uma agenda que deve continuar Diante do sucesso, o público e os especialistas concordam: o evento deve se tornar permanente no calendário agro do Nordeste. A continuidade das capacitações é vista como essencial para impulsionar a produtividade, fomentar negócios e consolidar o Ceará como referência em pecuária de leite e corte. Conclusão O Leite & Corte Mais Nordeste mostrou que a força do agro está no conhecimento e na união entre produtores, entidades e pesquisadores. O evento deixou uma mensagem clara: é hora de investir em inovação, formação técnica e valorização da produção local.Assista à cobertura completa no YouTube da TV Portal AgroMais e deixe seu comentário. Sua opinião ajuda a fortalecer o agro nordestino!