Natal sedia a 21ª edição da Feira Nacional do Camarão (Fenacam), o maior evento de aquicultura das Américas. A feira acontece de 11 a 14 de novembro e a expectativa é alta. A organização espera superar os R$ 40 milhões em negócios aquicultura futuros, o que demonstra o aquecimento do setor. O evento é uma vitrine estratégica para a carcinicultura e a piscicultura. A Associação Brasileira dos Criadores de Camarão (ABCC) espera mais de 7 mil visitantes. Além disso, 200 expositores e 60 palestrantes internacionais estarão presentes. O Nordeste, especialmente Rio Grande do Norte, Ceará e Paraíba, lidera o protagonismo nacional. O Potencial dos Negócios Aquicultura no Brasil A aquicultura brasileira está em ascensão. Em 2024, a produção nacional de camarão cultivado atingiu 210.000 toneladas, um crescimento de 20%. Isso gerou um valor estimado de R$ 5,0 bilhões. Já a piscicultura movimentou cerca de R$ 10,2 bilhões, com quase 1 milhão de toneladas. O Brasil é um dos sete maiores produtores de camarão do planeta. Em suma, o cultivo global deve atingir 7,8 milhões de toneladas em 2025. Isso consolida o setor como um dos mais dinâmicos do agronegócio mundial. Por conseguinte, a Fenacam é crucial para ampliar a competitividade e os negócios aquicultura no país. Inovação, Sustentabilidade e Incentivo A programação da Fenacam 2025 foca em temas centrais para o avanço da aquicultura moderna. Os simpósios abordarão desde a aplicação de Inteligência Artificial em viveiros até novas tecnologias de genética. A sustentabilidade e a economia azul são caminhos para a expansão responsável. Um destaque é a nova lei potiguar que incentiva a expansão do cultivo de camarão para o interior. Esta lei oferece isenção de taxas, estimulando o desenvolvimento regional e novos negócios aquicultura. A feira promove ainda a Cozinha Show, valorizando o produto que move a economia potiguar. Comenta aqui, compartilhe e fique ligado no Portal AgroMais para mais novidades.

Tecnologia do Consórcio Probiótico revoluciona a aquicultura com ecossistema inteligente A Tecnologia do Consórcio Probiótico (TCP) está transformando o modo como produtores rurais e aquicultores encaram a gestão microbiológica dos ambientes produtivos.Desenvolvida pela Global Biotecnologia, a TCP utiliza micro-organismos naturais e processos de fermentação para regenerar ecossistemas e equilibrar a microbiologia da água e do solo. Essa inovação já vem sendo aplicada com sucesso na produção de camarão, reduzindo impactos ambientais, prevenindo doenças e promovendo crescimento sustentável.Além disso, a tecnologia se adapta a diferentes tipos de água, tornando-se uma ferramenta acessível e eficaz para todo tipo de produtor. Como funciona a Tecnologia do Consórcio Probiótico A TCP é um processo de cultivo de ecossistemas naturais a partir de ingredientes como água mineral, melaço de cana, argila mineral e sal marinho.Durante a fermentação, esses elementos dão origem a metabólitos e pós-bióticos naturais, que regeneram a microbiologia do meio em que são aplicados. Dessa forma, o produto final atua equilibrando os micro-organismos existentes, aumentando os que estão em déficit e controlando os que estão em excesso.Consequentemente, o ambiente volta ao equilíbrio de forma natural, sem depender de produtos químicos ou aditivos artificiais. Segundo especialistas, esse equilíbrio microbiológico adaptativo é o diferencial da TCP em relação a soluções biológicas convencionais.Enquanto os pós-bióticos comuns são manipulados em laboratório, os pós-bióticos da TCP são produzidos pelos próprios micro-organismos, o que permite interação inteligente com o ambiente. Tecnologia do Consórcio Probiótico: O que diferencia os pós-bióticos da TCP dos produtos convencionais Os pós-bióticos tradicionais disponíveis no mercado são compostos isolados e não possuem capacidade de adaptação biológica.Por outro lado, os pós-bióticos da TCP são resultado de processos naturais de fermentação, nos quais os micro-organismos geram metabólitos constantemente. Esses compostos atuam de forma inteligente e interativa, adaptando-se ao ambiente e restaurando o equilíbrio microbiológico de forma contínua.Além disso, ajudam a prevenir doenças, reduzir o uso de antibióticos e melhorar a resiliência dos ecossistemas aquáticos. “Enquanto os pós-bióticos manipulados apenas corrigem sintomas, os da TCP tratam a causa, regenerando o ambiente como um todo”, destaca Miro Alvernaz, CEO da Global Biotecnologia. Tecnologia do Consórcio Probiótico: Aplicação prática na produção de camarão Na aquicultura, especialmente na carcinicultura, a TCP vem se mostrando uma solução revolucionária.A tecnologia atua equilibrando a microbiologia da água e prevenindo problemas comuns, como excesso de matéria orgânica, desequilíbrio do ciclo do nitrogênio e baixa oxigenação. Além disso, o sistema probiótico se adapta independentemente do tipo de água, seja salobra, doce ou marinha.Assim, cria um ecossistema inteligente, capaz de prevenir o estresse dos camarões e reduzir o aparecimento de doenças. Com o ambiente equilibrado, a qualidade da água melhora, os custos operacionais diminuem e os animais crescem de forma mais saudável.Consequentemente, o produtor alcança maior produtividade e sustentabilidade, mantendo a estabilidade do sistema de cultivo ao longo do tempo. Sustentabilidade e regeneração ambiental A Tecnologia do Consórcio Probiótico não apenas otimiza a produção aquícola, mas também regenera microbiologicamente os ambientes naturais.Por isso, ela vem sendo considerada uma aliada da sustentabilidade no campo e nas águas. Os micro-organismos naturais utilizados no processo reduzem a carga orgânica e melhoram a qualidade do solo e da água, contribuindo diretamente para o equilíbrio ambiental.Além disso, a TCP pode ser aplicada em diferentes áreas, como agricultura regenerativa, tratamento de efluentes e restauração de ecossistemas degradados. “A TCP nasce de uma visão holística: o meio é vivo e deve ser tratado como um organismo equilibrado”, explica Altamiro Alvernaz, criador da tecnologia. Um novo paradigma para o agro e a aquicultura Com base na microbiologia aplicada, a TCP se posiciona como uma solução regenerativa e inteligente para o agro brasileiro.Ela alia simplicidade de uso, adaptação biológica e resultados comprovados, transformando-se em referência no manejo sustentável. Portanto, o avanço da TCP demonstra que a inovação no campo não depende apenas de máquinas ou dados, mas também da ciência da vida invisível que sustenta os ecossistemas. Assim, a Tecnologia do Consórcio Probiótico representa o próximo passo da biotecnologia aplicada à produção de alimentos, combinando eficiência, consciência e equilíbrio ambiental. 🌎 O Portal AgroMais apoia e divulga as inovações que promovem sustentabilidade e regeneração ambiental no agronegócio brasileiro.📺 Comenta aqui, compartilhe e acompanhe mais conteúdos sobre biotecnologia e futuro do agro na TV Portal AgroMais!

O Ceará, maior polo de cultivo do Brasil, celebra o Dia Estadual do Caju em 12 de novembro. Esta data destaca a importância cultural e socioeconômica do fruto para o Nordeste. Por isso, a Embrapa Agroindústria Tropical trabalha ativamente para gerar inovações tecnológicas que fortalecem a cadeia produtiva com sustentabilidade. A pesquisa busca desenvolver clones melhorados e técnicas avançadas. Além disso, a unidade detém o Banco de Germoplasma de Cajueiro (BAG Caju). Este é o maior e mais antigo banco dedicado à conservação da variabilidade genética do cajueiro do mundo, com mais de 700 acessos. BAG Caju e Clones: Inovações Tecnológicas O BAG Caju é uma base genética crucial. Ele está em funcionamento há mais de 50 anos e auxilia no desenvolvimento de novas cultivares. Os estudos catalogam e preservam as melhores características do cajueiro. Atualmente, 12 clones de cajueiro otimizam a economia da cadeia produtiva. Eles incluem clones anões (precoces) e clones para diferentes fins. Um novo clone, o BRS 555, será lançado em breve. Ele é recomendado para o semiárido do Rio Grande do Norte. O BRS 555 apresenta resistência a pragas e alta produtividade. A Embrapa oferece clones para sequeiro e irrigado. Do Campo à Indústria: Soluções em Caju A Embrapa demonstra seu protagonismo com um vasto portfólio de inovações tecnológicas. No campo, há métodos para manejo fitossanitário e nutrição das plantas. Na agroindústria, as soluções vão além. Minifábricas de castanha, suco concentrado de caju e a cajuína microfiltrada são exemplos de alimentos processados. Por conseguinte, a fibra de caju desidratada cria uma nova rota para a indústria. Ela pode prover um ingrediente base para alimentos que mimetizam proteínas animais. A Embrapa celebra sua ampla contribuição à cajucultura. Desse modo, a Unidade fomenta inovações tecnológicas imprescindíveis. Elas garantem a manutenção de uma atividade protagonista no cenário agroindustrial cearense e nordestino. Para aprofundar-se nos estudos científicos sobre o caju, você pode consultar o site da Embrapa. Comenta aqui, compartilhe e fique ligado no Portal AgroMais para mais novidades