2ª Corrida do Agro promete movimentar Limoeiro do Norte neste domingo Mais de 800 atletas participarão do maior evento esportivo do interior do Ceará O clima de energia e superação já toma conta de Limoeiro do Norte, que se prepara para sediar neste domingo, 26 de outubro, a 2ª Corrida do Agro — o maior evento esportivo do interior cearense.Com quase 800 atletas inscritos, a competição reforça o espírito de união entre o agro, o esporte e a comunidade. Promovida pelo Sistema FAEC/Senar Ceará e Sindicato Rural, com apoio da Prefeitura de Limoeiro do Norte, FP Laticínios, Tijuca Alimentos e do Conexão Agro, a corrida chega à sua segunda edição com uma estrutura completa para receber participantes de diversas regiões do estado. 🕕 Programação e percursos A concentração está marcada para as 5h30, no Ginásio José Nilson Osterne, ponto de partida da prova.A largada oficial acontece às 6h, com percursos de: Os percursos percorrerão as ruas de Limoeiro do Norte, em um cenário que une tradição, energia e o orgulho do interior cearense. 🌱 Agro e esporte: uma conexão que inspira Mais do que uma competição, a Corrida do Agro celebra o movimento, a saúde e o espírito coletivo que caracterizam o Ceará.Segundo os organizadores, o evento reforça que o agro é feito por pessoas que se superam todos os dias — seja no campo ou nas pistas. Além disso, a corrida fortalece o turismo local, movimenta o comércio e promove qualidade de vida e integração social entre produtores, atletas e famílias. O Portal AgroMais e o compromisso com o campo O Portal AgroMais acompanha de perto as iniciativas que fortalecem o agro cearense e suas conexões com a sociedade.Dar visibilidade a eventos como a Corrida do Agro é valorizar quem faz o campo acontecer com garra, saúde e inspiração.Porque quando o agro corre junto, o futuro chega mais rápido — e o Ceará mostra sua força. 💛 ✍️ Por Jakeline Diogenes — A Marketeira do Agro📲 Acompanhe mais histórias e bastidores em @portalagromais e @jakelinediogenes.
Brasil pode propor ampliação global dos biocombustíveis na COP30
O Brasil e biocombustíveis podem ganhar destaque nas discussões da COP30, marcada para novembro, em Belém (PA). De acordo com um documento preliminar obtido por fontes internacionais, o governo brasileiro estuda sugerir que os países se comprometam a quadruplicar o uso de combustíveis sustentáveis até 2035, em comparação aos níveis de 2024. A proposta ainda não foi oficializada, mas indicaria a intenção do Brasil de reforçar sua liderança na agenda de energia limpa. O texto em estudo cita biocombustíveis, biogás e hidrogênio verde como alternativas estratégicas para reduzir a dependência dos combustíveis fósseis e diminuir as emissões de carbono. Brasil e biocombustíveis: uma possível pauta da COP30 O plano preliminar sugere que o Brasil e biocombustíveis poderiam ser apresentados como exemplo de transição energética sustentável. O país é hoje o segundo maior produtor mundial de etanol, derivado da cana-de-açúcar, e busca fortalecer sua imagem como referência em soluções de baixo carbono. Contudo, a proposta enfrenta resistências de ambientalistas e especialistas. Organizações internacionais alertam para os possíveis impactos da expansão dos biocombustíveis sobre o meio ambiente e a produção de alimentos. Um relatório da Transport and Environment aponta que, em escala global, os biocombustíveis podem emitir até 16% mais CO₂ do que os combustíveis fósseis, considerando desmatamento e mudanças no uso da terra. Desafios ambientais e impactos globais Os críticos alertam que, caso o consumo de biocombustíveis seja ampliado sem critérios ambientais, a demanda por terras agrícolas pode crescer a ponto de ocupar uma área equivalente à França até 2030. O mesmo estudo mostra que 20% dos óleos vegetais produzidos no mundo já são destinados a combustíveis, reduzindo sua oferta para alimentação. Além disso, são necessários cerca de 3.000 litros de água para percorrer 100 km movido a biocombustível — enquanto painéis solares poderiam gerar energia semelhante ocupando apenas 3% da área agrícola. Por outro lado, apoiadores da medida argumentam que com tecnologias mais eficientes e critérios rigorosos, os biocombustíveis podem contribuir para a descarbonização global, especialmente em setores de transporte e agricultura. Debate político e expectativas para Belém O debate sobre Brasil e biocombustíveis reflete a diversidade política dentro do próprio governo federal. A coalizão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva reúne desde ambientalistas como Marina Silva até representantes do agronegócio, o que torna o tema sensível. De acordo com rascunhos da agenda, o encontro de líderes da COP30, previsto para os dias 6 e 7 de novembro, deve abordar dois eixos principais: florestas tropicais e transição energética. No primeiro dia, o Brasil deve apresentar a iniciativa “Tropical Forests Forever Facility”, que busca captar US$ 125 bilhões para a conservação das florestas. O segundo dia deve concentrar o debate sobre energia limpa, onde a proposta de ampliação dos biocombustíveis pode ser discutida entre os chefes de Estado. Uma proposta em análise Caso avance, a proposta de ampliar o uso global de biocombustíveis colocaria o Brasil como protagonista na transição energética internacional. No entanto, ainda não há consenso entre os países sobre o tema — e especialistas destacam a necessidade de garantias ambientais, transparência e proteção da biodiversidade. A COP30 deve reunir mais de 190 nações e será um dos eventos climáticos mais relevantes da década, marcando o primeiro grande encontro global desde a COP28, em Dubai. Até lá, o mundo observará atentamente os próximos passos do Brasil e biocombustíveis.
Drones revolucionam o agro cearense
A nova era dos drones na agricultura O uso de drones no agro está transformando o campo cearense, reduzindo custos, otimizando recursos e impulsionando a produtividade nas propriedades rurais. Essa tecnologia agrícola vem ganhando força após a liberação do uso de drones de pulverização no Ceará, marcando um novo capítulo para o agronegócio local. Antes, a legislação proibia o uso de drones e aviões agrícolas devido à preocupação com a deriva química dos produtos. Hoje, a norma permite o uso de drones agrícolas — uma inovação que equilibra eficiência e sustentabilidade, sem comprometer o meio ambiente. Certificação obrigatória para operar drones agrícolas Para pilotar um drone de pulverização, o produtor precisa obter a certificação CA, uma espécie de “CNH do operador agrícola”. O curso, com duração de uma semana, é reconhecido pelo Ministério da Agricultura e garante o uso seguro e regulamentado do equipamento. Além disso, as empresas que prestam esse tipo de serviço devem ter o CNAE de pulverização agrícola registrado, assegurando que estão aptas legalmente e tecnicamente para atender os produtores. Essa exigência fortalece a profissionalização do setor e garante que o uso da tecnologia siga padrões de segurança e qualidade. Economia, precisão e sustentabilidade no campo Os drones no agro permitem pulverizar até 2 hectares em apenas 10 minutos, utilizando um reservatório de 20 litros. O equipamento oferece economia de insumos e de água, além de eliminar a compactação do solo — problema comum em operações com tratores. O funcionamento é prático e inteligente: o drone retorna à base automaticamente, realiza a troca de bateria e retoma o serviço exatamente do ponto onde parou. Essa automação reduz a dependência de mão de obra, que se torna cada vez mais escassa no campo, e aumenta a eficiência das operações agrícolas. Inovação que impulsiona o agronegócio cearense O uso de drones no agro é um passo decisivo para a modernização das propriedades rurais. Essa tecnologia traz precisão, sustentabilidade e produtividade, tornando o Ceará uma referência no uso de inovação aplicada ao agronegócio. A tendência é que o número de profissionais certificados e empresas especializadas continue crescendo nos próximos anos, fortalecendo ainda mais o ecossistema agrícola da região. O futuro do agro é tecnológico Com o avanço dos drones no agro, o Ceará demonstra como inovação e sustentabilidade podem caminhar juntas. Essa tecnologia chega para simplificar processos, economizar recursos e garantir mais resultados para quem vive do campo. Continue acompanhando as novidades sobre tecnologia e agronegócio na TV Portal Agro Mais, o canal que mostra o agro de forma moderna, prática e conectada à realidade do produtor. Assista à reportagem completa na TV Portal AgroMais 👉 Assista ao vídeo completo abaixo e comente sua opinião sobre o impacto do empreendedorismo rural no futuro do agro.
Agro em alta no Ceará impulsiona crescimento de 17% no PIB
O agro em alta no Ceará tem sido o grande protagonista do desempenho econômico do estado em 2025. Segundo o Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), o valor adicionado da agropecuária cearense cresceu 17,73% no segundo trimestre do ano, superando amplamente a média nacional de 10%. Esse avanço expressivo mostra a força do agro em alta no Ceará, que vem registrando crescimento de dois dígitos há pelo menos cinco trimestres consecutivos. No acumulado do ano, a expansão chega a 17,66%, e nos últimos doze meses, a impressionantes 20,84%. Fatores que impulsionam o crescimento do agro no Ceará Mesmo após o pior período de chuvas em oito anos, o setor manteve o ritmo de crescimento. De acordo com Ana Cristina Lima, assessora técnica do Ipece, o bom desempenho é resultado da capacidade hídrica dos reservatórios, que passou de 51% para 54% entre o primeiro e o segundo trimestre de 2025. Além disso, o estado ampliou o cultivo de frutas para exportação e manteve a produção de sequeiro, fortalecendo a base agrícola. Culturas como soja (21,76%), fava (20,2%), milho (11,42%) e melão (122%) estão entre os destaques. Hortaliças como melancia, coentro e alface também apresentaram crescimento consistente. Esses resultados demonstram como o agro em alta no Ceará tem contribuído para dinamizar economias locais, especialmente no interior do estado, onde o campo se mantém como motor de renda e emprego. Pecuária também ganha força no PIB cearense O desempenho da pecuária reforça a relevância do agro em alta no Ceará. A produção de leite subiu 14,22%, enquanto a criação de bovinos aumentou 10,42%. Os setores de suínos (9,77%) e galináceos (5,84%) também contribuíram positivamente, apesar da leve queda na produção de ovos (-3,92%). Essa diversificação é essencial para manter o equilíbrio da cadeia produtiva e reduzir a dependência de culturas específicas. O avanço do setor pecuário também fortalece segmentos como indústria de laticínios, transporte, comércio rural e serviços agrícolas especializados. Efeito multiplicador do agro na economia cearense Embora a agropecuária represente apenas 5,82% do PIB estadual, seu impacto vai muito além da porteira. Segundo o Ipece, o agro em alta no Ceará tem um efeito de encadeamento sobre outros setores econômicos, como serviços e indústria. Quando a produção agrícola cresce, aumenta o consumo de insumos, o transporte de mercadorias, a geração de empregos e o movimento no comércio das regiões rurais. Esse ciclo fortalece a economia e amplia a arrecadação nos municípios produtores. A especialista do Ipece explica que esse crescimento regional contribui para impulsionar o setor de serviços, responsável por 75,2% da economia do estado, seguido pela indústria, com 18,98%. Perspectivas para o PIB do Ceará em 2025 O desempenho do agro em alta no Ceará tem sido decisivo para o crescimento geral da economia. O PIB estadual subiu 3,8% no segundo trimestre e acumula 4,15% de alta no ano — índices superiores à média nacional, que é de 2,5%. A previsão do Ipece é que o estado encerre 2025 com um avanço de 3,15% no PIB total, marcando a terceira revisão positiva consecutiva. Esse cenário reforça o papel estratégico da agropecuária na consolidação de um modelo econômico sustentável e competitivo. Com investimento contínuo em infraestrutura hídrica, inovação e exportação, o agro em alta no Ceará deve continuar sendo o principal vetor de desenvolvimento e equilíbrio econômico regional nos próximos anos. Um futuro promissor para o agro cearense O desempenho do agro em alta no Ceará é resultado de um conjunto de fatores: capacidade hídrica crescente, modernização da produção, diversificação de culturas e fortalecimento da pecuária. Com o campo gerando renda, emprego e oportunidades em todo o território, o Ceará consolida sua posição como um dos polos mais promissores do agronegócio nordestino.