O Siará Tech Summit mostrou que inovação e agro podem caminhar lado a lado. O evento, realizado dentro da Feira do Empreendedor, reuniu produtores rurais, startups e empreendedores de todo o estado, destacando a força do agronegócio cearense em um ambiente de tecnologia, negócios e oportunidades. Inovação e Empreendedorismo no Agro Cearense Durante o Siará Tech Summit, o agronegócio ganhou espaço com uma programação especial que valorizou os produtores rurais locais. A iniciativa destacou o papel da tecnologia como aliada do campo, conectando o empreendedorismo à inovação.Segundo os organizadores, o objetivo foi mostrar que empreender no agro hoje exige o uso de ferramentas digitais e práticas inovadoras que aproximam o produtor dos consumidores e dos novos mercados. Feira do Empreendedor: Vitrine para o Campo A Feira do Empreendedor, promovida pelo Sebrae Ceará, proporcionou um ambiente ideal para trocas e conexões. Produtores de diversas regiões, como o Sertão Central e o Litoral Leste, participaram ativamente, apresentando seus produtos e realizando grandes volumes de vendas.Muitos expositores relataram estoques esgotados ainda nos primeiros dias de evento, além de novas parcerias com bancos, franqueadores e consultorias gratuitas, que irão impulsionar o crescimento e a gestão dos negócios rurais. Startups e Novas Tecnologias no Agro Além da presença do agro, o Siará Tech Summit reuniu startups e empreendedores que apresentaram soluções tecnológicas voltadas para a produtividade, sustentabilidade e eficiência no campo. O evento reforçou que a inovação rural não está restrita à produção, mas também à comercialização, ao marketing e à experiência do consumidor final.Essa integração entre o digital e o campo cria um ecossistema empreendedor moderno, que transforma a realidade dos pequenos e médios produtores. Valorização dos Produtores Locais A comunicadora Jaqueline Diógenes, apresentadora do programa Panorama do Agro, destacou a importância de valorizar quem faz o agro acontecer no Ceará. “É importante valorizar o que é feito na nossa terra — quem produz, quem processa e quem transforma os nossos produtos. Esse é o caminho para um agro cada vez mais competitivo e inovador”, reforçou Jaqueline. Com esse espírito, o evento se tornou uma grande vitrine para o agronegócio cearense, ampliando o acesso a novos mercados e fortalecendo a presença digital dos produtores locais. O Futuro é Tech, o Agro é Agora O Siará Tech Summit e a Feira do Empreendedor mostraram que o futuro do agro está conectado à tecnologia, à sustentabilidade e à inovação.Produtores, empresários e jovens empreendedores estão cada vez mais abertos a novas formas de pensar, produzir e vender, tornando o agro cearense referência nacional em modernização e crescimento sustentável. Assista à reportagem completa na TV Portal AgroMais 👉 Assista ao vídeo completo abaixo e comente sua opinião sobre o impacto do empreendedorismo rural no futuro do agro.
Exportações do Agronegócio Batem Recorde
As exportações do agronegócio brasileiro registraram em setembro o maior valor da história para o mês, alcançando US$ 14,95 bilhões, segundo dados do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA). O número representa um crescimento de 6,1% em relação a 2024, confirmando a força do agro nacional. Com esse resultado, o setor respondeu por quase metade das vendas externas do país. O bom desempenho das exportações do agronegócio foi impulsionado por um aumento de 7,4% nos volumes embarcados, mesmo diante de uma leve retração nos preços internacionais. No acumulado do ano, o Brasil já soma US$ 126,6 bilhões, garantindo um superávit superior a US$ 111 bilhões na balança comercial. Carnes impulsionam as exportações do agronegócio O grande destaque do mês veio do setor de carnes. As exportações de carne bovina in natura atingiram US$ 1,77 bilhão, alta de 55,6% em relação ao ano anterior. Já a carne suína in natura alcançou US$ 346 milhões, um recorde histórico com crescimento de 28,6% em valor e 78,2% em volume. Além das carnes, milho e café também apresentaram avanços expressivos, com aumentos de 23,5% e 9,3%, respectivamente. Esses resultados reforçam o papel do Brasil como um dos principais fornecedores de alimentos do mundo. Competitividade e novos mercados para o agro brasileiro Segundo o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, os números comprovam a competitividade do setor em um cenário global desafiador. Desde 2023, o Brasil abriu 444 novos mercados internacionais, fortalecendo sua presença em diferentes regiões. As exportações do agronegócio também se destacaram pela diversificação. Produtos não tradicionais, como sementes de oleaginosas, melancia, feijão e lácteos, apresentaram crescimento, demonstrando a capacidade de adaptação e inovação do campo brasileiro. “Os resultados mostram que o Brasil é um parceiro confiável para o mundo quando o assunto é segurança alimentar global”, afirmou o ministro. Missões internacionais e fortalecimento da imagem do Brasil De acordo com o MAPA, mais de 60 missões internacionais realizadas em 2025 contribuíram para expandir a presença do país em feiras e negociações comerciais. Essas ações ajudaram a consolidar o Brasil como líder global em sustentabilidade, produtividade e tecnologia agropecuária. O fortalecimento das exportações do agronegócio reflete não apenas os investimentos em inovação, mas também o trabalho conjunto de produtores, cooperativas e instituições que impulsionam o desenvolvimento rural.
Fecomércio-CE e o Agro: Quando apoio concreto vai além do discurso
O agro cearense vive em constante transformação, e para crescer com solidez, precisa de parcerias que façam mais do que discursar sobre integração entre o campo e o comércio. Nesse cenário, a Fecomércio-CE vem se destacando como um aliado estratégico, com ações reais e impacto direto para os produtores rurais. Ações efetivas e impacto econômico Apesar de muitas vezes pouco divulgadas nos meios rurais, as iniciativas de compras institucionais da Fecomércio são iniciativas que movimentam o campo. Em 2025, por meio do edital de credenciamento de cooperativas, destinou R$ 37 milhões para aquisição de gêneros alimentícios (perecíveis e não perecíveis), serviços da produção e artesanato de cooperativas e associações ligadas à agricultura familiar, pecuária, piscicultura e carcinicultura. Mas esse valor faz parte de uma trajetória: em anos anteriores, o programa “Compra Direta” já havia movimentado cerca de R$ 26 milhões no primeiro ano de implantação. Logo também houve registro de quase R$ 9 milhões em compras apenas nos últimos seis meses de 2023. Além disso, nas unidades de alimentação do Sesc e Senac, o projeto de abastecimento com produtos locais já envolveu R$ 27,8 milhões na aquisição direta de alimentos junto a cooperativas, beneficiando mais de 2.000 famílias produtivas. Esses exemplos mostram que mais que intenção, existe execução — e que o discurso de “apoio ao agro” já virou prática de fato. Um caminho para romper com atravessadores Para muitos produtores, o desafio histórico é encontrar canais de comercialização diretos, que permitam escapar das margens reduzidas impostas pelos atravessadores. Aqui entra o papel da Fecomércio como facilitadora. O credenciamento de cooperativas dá aos agricultores a oportunidade de vender diretamente para o sistema — para restaurantes, cantinas, escolas, unidades do Sesc e Senac, com segurança institucional e previsibilidade de demanda. Mas não se limita à compra. A Fecomércio, por meio do Senac, oferece cursos de gestão para cooperativas rurais, capacitação em logística, marketing e promoção de negócios, fortalecendo a capacidade das organizações do campo para negociar, planejar e crescer. Ou seja: não é só “falar bem do agro”, é tornar o produtor protagonista da cadeia. Dos valores às histórias: crescendo com propósito Quando se fala em dezenas de milhões de reais movimentados, muitas vezes perdemos de vista o que esses valores representam: vidas fortalecidas, famílias empreendedoras, sabor local no prato de milhares e uma nova dinâmica econômica no interior. Por exemplo, o programa de aquisição local acabou abastecendo escolas, unidades de alimentação do Sesc e Senac, atividades de gastronomia e eventos institucionais, todas elas comprando direto de produtores e cooperativas, reduzindo intermediários.  Isso gera uma cadeia de efeitos positivos: produtores com previsibilidade de venda, cooperativas mais estruturadas, economia local que circula dentro da região, menor dependência de fora e incentivo ao uso de práticas mais sustentáveis. O que ainda pode (e deve) avançar• Transparência e difusão: muitos produtores sequer souberam destas ações da Fecomércio. É essencial que o sistema amplie a comunicação nas zonas rurais, levando informação até pequenos agricultores.• Ampliação de escopo: além de gêneros alimentícios, há espaço para que outros insumos do agro, sementes, matéria-prima, manufaturados rurais, possam ser integrados a programas institucionais.• Aperfeiçoamento de logística e distribuição: para que o produto chegue bem às unidades compradoras, é importante capacitar para acondicionamento, transporte e certificação sanitária.• Parcerias multissetoriais: integrar bancos, governo, órgãos de extensão rural e instituições de crédito pode ampliar o poder de escala dessas compras. Conclusão A Fecomércio-CE já fez mais que discursos: assumiu o papel de agente de transformação para o agro. Ao aplicar valores concretos, dezenas de milhões de reais, em compras diretas de produtores locais e capacitação cooperativista, está abrindo caminhos para que o agricultor deixe de lado as amarras dos intermediários. Se o produtor quer avançar, conquistar espaço no comércio formal e sair da lógica de depender dos atravessadores, a Fecomércio pode ajudar, porque não está só de conversa: está com a caneta, o contrato e o compromisso. Diego Trindade é produtor rural, advogado e coordenador do EPROCE. Diretor do Portal AgroMais, também é fundador das iniciativas Agro no Ponto e Agro Otimista, que fortalecem a imagem e os valores do setor. Nesta coluna, compartilha informações exclusivas sobre projetos, acordos e inovações que impulsionam o agro. Pós-graduado em Direito Ambiental e Agrário (PUC/SP), tem MBA em Economia e Gestão de Negócios (FGV/SP) e LL.M. em Finanças (INSPER/SP). Já atuou no Comitê Tributário da Sociedade Rural Brasileira e foi conselheiro titular do CONAT/CE.
Conexão Agro: Um Novo Tempo de Fortalecimento e União do Agronegócio Cearense
Conexão Agro: Um Novo Tempo de Fortalecimento e União do Agronegócio Cearense O Conexão Agro marcou um novo capítulo na história do agronegócio cearense. Realizado pelo Sistema FAEC/Senar, FIEC e SEBRAE, o evento teve como propósito fortalecer, conectar e fomentar as cadeias produtivas do agro, promovendo encontros que inspiram reflexão, colaboração e crescimento sustentável no campo. Primeira edição acontece durante o Festival do Cavalo A primeira edição do Conexão Agro aconteceu na última sexta-feira, 10 de outubro, no Jockey Club Cearense, durante o Festival do Cavalo. O evento reuniu mais de 250 participantes, entre produtores rurais, empresários e representantes de instituições do setor agropecuário. Além da troca de experiências, o ponto alto da programação foi a palestra de José Luiz Tejon, referência nacional em agronegócio e liderança cooperativista. Com sua fala inspiradora, Tejon destacou a importância de um agro consciente, sustentável e coletivo, ressaltando que o futuro do campo depende da união e da inovação. Palavra de liderança e compromisso com o setor Durante o encontro, o presidente do Sistema FAEC/Senar, Amílcar Silveira, recentemente empossado como vice-presidente da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), reforçou o compromisso das instituições com o fortalecimento do agronegócio cearense. Segundo Amílcar, o momento é de construir uma nova classe rural, mais organizada, participativa e protagonista no desenvolvimento do Estado. “Queremos fazer algo diferente; nossos futuros encontros do Conexão Agro serão realizados em propriedades rurais”, destacou Amílcar Silveira. Reflexão e futuro Mais do que um evento, o Conexão Agro nasce como um movimento de integração e transformação. A proposta é reunir lideranças, instituições e produtores em torno de um propósito comum: fazer do Ceará um exemplo de agro sustentável, inovador e conectado. Com essa iniciativa, o Sistema FAEC/Senar, FIEC e SEBRAE reforçam que o futuro do agronegócio passa por parcerias sólidas, diálogo e valorização das boas práticas no campo. 📸 Acompanhe a cobertura completa e as fotos exclusivas do evento no Portal AgroMais e nas redes sociais da TV Portal AgroMais.
Missão do Agronegócio Ceará-Portugal
A Missão do Agronegócio entre Ceará e Portugal ganhou um novo impulso com o lançamento oficial promovido pela Câmara Brasil Portugal no Ceará (CBPCE), nesta segunda-feira (13), às 17h, na cobertura da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC). O evento marca o início de uma agenda estratégica voltada ao fortalecimento da cooperação econômica e da inovação no setor agroindustrial. A Missão do Agronegócio Portugal 2026 busca aproximar empresas e instituições produtivas dos dois países, criando um ambiente favorável à troca de tecnologia, conhecimento e parcerias comerciais sustentáveis. A iniciativa reforça o protagonismo do Ceará como referência no agronegócio brasileiro e destaca Portugal como uma das principais portas de entrada para o mercado europeu. Parceria estratégica entre Ceará e Portugal A presidente da CBPCE, empresária Patrícia Campos, destacou que a Missão do Agronegócio representa um passo fundamental no processo de internacionalização do setor agro cearense. Segundo ela, a proposta é conectar o potencial produtivo do estado à expertise tecnológica e à tradição agrícola de Portugal. “Essa missão é importante para conectar o Ceará e Portugal com grandes oportunidades de negócios, pois hoje o nosso estado é referência no agronegócio, assim como aquele país europeu. O objetivo é gerar trocas bilaterais de experiências, tecnologia, inovação e conhecimento”, explicou Patrícia Campos. A missão conta com o apoio da Secretaria do Desenvolvimento Econômico do Ceará (SDE), do Sindialimentos-CE, da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) e da Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo (ADRAL). Agenda técnica e internacionalização do setor A programação da Missão do Agronegócio Portugal 2026 inclui encontros técnicos, rodadas de negócios e ações de integração institucional. O objetivo é consolidar acordos que facilitem a circulação de produtos e serviços cearenses no mercado europeu, ampliando a competitividade internacional das empresas locais. Um dos diferenciais da missão é o segundo momento da iniciativa, previsto para junho de 2026, durante a PEC Nordeste, quando uma comitiva de empresários portugueses visitará o Ceará para firmar acordos de cooperação bilateral. Alentejo: epicentro da inovação agroportuguesa A escolha da região do Alentejo, em Portugal, reforça o caráter estratégico da missão. Reconhecida por sua força produtiva e por ser um polo de inovação no agronegócio, a região simboliza o potencial da integração tecnológica entre o Nordeste brasileiro e o mercado europeu. “Nossa expectativa é muito positiva com essa missão àquela região de Portugal. O lançamento já conta com mais de 50 inscritos e a presença de representantes do Governo do Ceará, como o secretário Domingos Filho”, complementou Patrícia Campos. Integração e oportunidades no agronegócio cearense Com iniciativas como a Missão do Agronegócio, o Ceará se consolida como uma potência agroexportadora. A ação reforça o papel do estado na pauta de inovação e sustentabilidade, fortalecendo a economia e ampliando oportunidades de negócios no cenário internacional.
Ranch Sorting Cearense em Alta
Ranch Sorting Cearense em Alta O ranch sorting cearense vem ganhando força e surpreendendo a cada nova competição. No último fim de semana, durante o Festival do Cavalo, realizado no Jockey Club de Fortaleza, a modalidade bateu um novo recorde e reafirmou o crescimento do esporte no Estado. Os competidores Cauã Pedrosa e Guga fizeram história ao marcar 24,632 segundos na passada dos dez bois — o melhor tempo já registrado em solo cearense. A marca representa não apenas um feito técnico, mas o amadurecimento da categoria, que vem atraindo novos praticantes, criadores e público em todo o Nordeste. Além do desempenho impecável da dupla, os animais Queen Smooth Cat e Drop Down, ambas éguas do criador Alexandre Landim, também se destacaram nas pistas. Com genética apurada e treinamento de alto nível, as éguas vêm sendo presença constante nas premiações, reforçando o protagonismo do Ceará nas competições de ranch sorting. O esporte, que mistura habilidade, precisão e sintonia entre cavalo e cavaleiro, cresce a passos largos no Estado, conquistando novos adeptos e movimentando o mercado de cavalos de performance. 📺 Acompanhe os bastidores das próximas competições e confira os melhores momentos do Festival do Cavalo na TV Portal AgroMais. 📣 Comenta aqui, compartilhe e fique ligado na TV Portal AgroMais para mais novidades sobre o ranch sorting cearense!